Demanda firme e vendedores recuados pressionam preços da soja em alta
Os preços da soja continuam em alta no mercado brasileiro. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), além da maior demanda da China e da valorização externa, parte dos sojicultores domésticos segue resistente em negociar o remanescente da safra 2023/24, voltando as atenções ao clima adverso para o início da semeadura da nova temporada.
A umidade está baixa nas principais regiões brasileiras e não há previsão de chuva no curto prazo, cenário que pode retardar o início das atividades envolvendo a safra 2024/25
Isso fez com que os preços médios acompanhado pelo Cepea registrassem alta de 3,5% em Paranaguá atingindo a média de R$ 133,62 pela saca (sc) de 60 quilos e de 3,3% no indicador do Paraná cuja cotação fechou em R$ 133,62/sc.
Queda
Apesar da recuperação dos preços no mercado doméstico nas duas últimas semanas, o mês de agosto encerrou com baixas.
O Indicador ESALQ/BM&FBovespa – Paranaguá fechou o mês em R$ 133,21/sc de 60 kg, 3,5% inferior à de julho. O Indicador CEPEA/ESALQ – Paraná registra média de R$ 129,24/sc de 60 kg, com queda de 3,2% no comparativo mensal.
Com adaptação BiodieselBR.com