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Óleo de cozinha

Programa da Afubra recolhe mais de 59 mil litros de óleo em 2011


Rádio Fandango - 01 dez 2011 - 15:06 - Última atualização em: 27 fev 2012 - 13:54

Cinquenta e nove mil trezentos e cinco litros de óleo saturado com destino correto. Este é o saldo de 2011 do trabalho do Programa de Coleta de Óleo Saturado, da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra). Iniciado em 2009, atualmente abrange 69 municípios do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, num total de 401 escolas, 121.015 alunos e 14.343 professores e servidores. O volume total de óleo coletado nestes anos de programa é de 120.980 litros.

A sistemática do trabalho que a Afubra mantém em parceria com escolas e entidades é a seguinte: a escola coleta o óleo, faz a primeira filtragem e depois a entrega na filial da Afubra onde está cadastrada. A filial envia o óleo para o Parque da Expoagro Afubra, em Rio Pardo/RS, onde está instalada a Usina de Bioenergia. Lá, o óleo saturado é transformado em biodiesel, usado em veículos da Afubra. As garrafas pet onde o óleo vem armazenado são doadas para uma usina de reciclagem de Santa Cruz do Sul e a glicerina usada em projetos e pesquisa que estudam a sua melhor forma de uso.

Como forma de incentivo, todo óleo enviado para a Afubra resulta num bônus de R$ 0,50 por litro, que pode ser trocado por mercadorias nas lojas da Agro-Comercial Afubra. “Mas o maior prêmio é a preservação do meio ambiente e a conscientização dos alunos, professores e comunidade escolar e em geral da necessidade do descarte correto do óleo que, se jogado na natureza, causa danos irreparáveis”, enfatiza Adalberto Sidnei Huve, gerente dos Assuntos Ambientais e coordenador geral do Projeto Verde é Vida.

Para 2012, a sistemática do recolhimento irá sofrer algumas mudanças. Até este ano, os números são contabilizados do fim de outubro de um ano até o do ano seguinte, quando a premiação é entregue. A partir de 2012, a coleta será dentro do ano, ou seja, de janeiro e dezembro, com a entrega dos cheques no início do ano letivo subsequente. “Acreditamos que essa nova forma de trabalho será mais tranquila tanto para as escolas como para a nossa equipe que faz o controle do óleo recebido”, explica Marco Antonio Dornelles, gerente de Assuntos Corporativos, ao salientar que o programa só tem esse sucesso pela dedicação de alunos, professores, servidores, pais e comunidade em geral.