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Energia

Energia renovável no centro dos debates


Gazeta Mercantil - 25 nov 2008 - 07:15 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:07

As fontes de energia renováveis despertam cada vez mais o interesse de investidores internacionais. A Espanha, que por meio da Repsol, possui importantes investimentos no setor, pode encontrar grandes oportunidades no Brasil. Na opinião de Haroldo Lima, presidente da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o Brasil escapa um pouco da crise internacional, não ficando alheio, mas sendo menos afetado que países desenvolvidos, e assim acaba se tornando um destino atraente para novos negócios do setor. "O potencial econômico do nosso País é muito grande e temos muita capacidade ainda não utilizada", afirmou.

O executivo da ANP destacou as diferentes matrizes energéticas, apontando as várias vantagens que o setor de energias renováveis oferece. "Do ponto de vista de fontes primárias, consumimos quase 49% de energias renováveis, enquanto o mundo consome apenas 12%. A produção de álcool etílico no Brasil cresceu aproximadamente 15% de 2007 para 2008. O biodiesel cresceu no último ano cerca de 180% através do plano de indução", afirmou.

Lima ainda destacou quatro fatores que fazem do Brasil um destino seguro para os investimentos estrangeiros: "A estabilidade política desde a redemocratização do País, em 1985, com eleições seguras, agências reguladoras eficientes e transparentes; a economia forte e estável; os recursos naturais, com população grande e dotada de muito potencial e a quinta extensão territorial do mundo; e o setor do petróleo em franca expansão. A este respeito, a ANP está conduzindo processo para a 10 Rodada de Licitações de Blocos Exploratórios - o que tem ocorrido uma vez por ano, com vistas à ampliação da base de exploração de petróleo no Brasil.

O presidente da ANP ratificou ainda a importância do pré-sal e o imenso leque de oportunidades que se abre diante desse fato. "São 122 mil quilômetros de área que compõem a região do pré-sal. É mais uma chance de investimento que o Brasil disponibiliza ao mundo", afirmou Haroldo Lima.