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Marialva produzirá biodiesel


O Diário do Norte do Paraná - 06 jan 2008 - 13:03 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:23

A refinaria de biodiesel que está sendo construída em Marialva recebe investimentos das multinacionais Agrenco e Marubeni.

Segundo o deputado estadual Luiz Nishimori (PSDB) - que participou das negociações para que a fábrica fosse instalada no município - o desejo das multinacionais é que a usina inicie as operações em abril.

“Eles começaram rápido, a pedra fundamental foi lançada em agosto”, lembrou Nishimori.

O investimento na unidade é de cerca de US$ 40 milhões e a produção estimada, quando estiver operando em capacidade total, é de 108 milhões de litros de biocombustível por ano, utilizando como matérias-primas tanto a soja quanto o sebo animal.

A matéria-prima será obtida por meio de contratos de parcerias com cooperativas de produtoras locais. Uma curiosidade é que as caldeiras da refinaria foram projetadas visando permitir a queima de diversos tipos de biomassa, entre eles madeira, bagaço de cana e capim.

Inicialmente, a produção da usina será voltada a abastecer os distribuidores de diesel da região e também do mercado externo. No plano internacional, há possibilidades de distribuição do biodiesel da usina de Marialva para países da Europa e no Japão.

Empregos

A instalação da usina causou impacto positivo no município. Segundo o secretário de Agricultura de Marialva, Luiz Carlos Stéfano, o incremento na receita do município, que será gerado pela fábrica, é secundário.

“Somos uma cidade pequena, pouco mais de 30 mil habitantes. Nessa primeira fase, de construção da refinaria, foram criados 350 empregos. Não tem pedreiro ou carpinteiro em Marialva que não esteja empregado”, comemorou Stéfano.

Já para a segunda fase, quando a unidade estiver pronta e entrar em funcionamento, a expectativa é que sejam criados 250 empregos fixos.

“Estamos treinando a mão-de-obra, capacitando as pessoas com cursos no Senai, no Senac, qualificando o pessoal para assumir essas vagas”, salientou o secretário.

Para um município cuja atividade econômica principal é a fruticultura, a industrialização está se revelando um excelente negócio.

Clóvis Augusto Melo

Tags: Agrenco