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Negócio

Rússia e Arábia Saudita mantêm cortes de fornecimento de petróleo


Valor Econômico - 05 out 2023 - 10:32

A Arábia Saudita e a Rússia reafirmaram que manterão as restrições à oferta de petróleo de mais de 1 milhão de barris por dia até o fim do ano, à medida que a recuperação dos preços oscila. Os líderes da Opep+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, deram declarações separadas nesta quarta-feira (4).

Riad reduziu a produção de petróleo bruto em 1 milhão de barris por dia, e Moscou, em 300 mil barris por dia.

Os preços do petróleo do tipo Brent, a referência global, subiram para quase US$ 100 o barril em Londres na semana passada, à medida que Rússia e Arábia Saudita cortavam a oferta, num momento em que a demanda global atingia um recorde, esgotando os estoques ao ritmo mais rápido em anos.

No entanto, nesta quarta-feira, a recuperação arrefeceu e o preço do Brent recuou para perto de US$ 89 o barril, em meio a sinais de que o aumento do preço estava dando munição ao Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para manter as taxas de juros mais altas por mais tempo.

Os preços elevados do petróleo beneficiam o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, à medida que o seu reino investe tanto em cidades futuristas e acordos internacionais de telecomunicações, quanto na política do esporte, contratando jogadores de futebol e golfe de primeira linha.

O dinheiro é também uma fonte de receitas adicionais para o presidente Vladimir Putin, no momento em que a Rússia segue sua guerra na Ucrânia.
 Riad reduziu a produção de petróleo bruto em 1 milhão de barris por dia, e Moscou, em 300 mil barris por dia

A Arábia Saudita e a Rússia reafirmaram que manterão as restrições à oferta de petróleo de mais de 1 milhão de barris por dia até o fim do ano, à medida que a recuperação dos preços oscila. Os líderes da Opep+, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo e seus aliados, deram declarações separadas nesta quarta-feira (4).

Riad reduziu a produção de petróleo bruto em 1 milhão de barris por dia, e Moscou, em 300 mil barris por dia.

Os preços do petróleo do tipo Brent, a referência global, subiram para quase US$ 100 o barril em Londres na semana passada, à medida que Rússia e Arábia Saudita cortavam a oferta, num momento em que a demanda global atingia um recorde, esgotando os estoques ao ritmo mais rápido em anos.

No entanto, nesta quarta-feira, a recuperação arrefeceu e o preço do Brent recuou para perto de US$ 89 o barril, em meio a sinais de que o aumento do preço estava dando munição ao Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para manter as taxas de juros mais altas por mais tempo.

Os preços elevados do petróleo beneficiam o príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salman, à medida que o seu reino investe tanto em cidades futuristas e acordos internacionais de telecomunicações, quanto na política do esporte, contratando jogadores de futebol e golfe de primeira linha.

O dinheiro é também uma fonte de receitas adicionais para o presidente Vladimir Putin, no momento em que a Rússia segue sua guerra na Ucrânia.