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Diesel renovável

Aprobio defende entrada de HVO e SPK à gama de biocombustíveis produzidos no Brasil


Aprobio - 25 set 2019 - 10:47

Em painel realizado nesta terça-feira (24), na Arena ANTP, em São Paulo, o presidente do conselho de administração da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), Erasmo Carlos Battistella, defendeu a ampliação da gama de biocombustíveis produzidos no Brasil a partir da agregação do diesel renovável (HVO, na sigla em inglês) e do querosene de aviação renovável (SPK) à fabricação de etanol e biodiesel já existentes no país.

{viewonly=registered,special}Em painel realizado nesta terça-feira (24), na Arena ANTP, em São Paulo, o presidente do conselho de administração da Associação dos Produtores de Biocombustíveis do Brasil (Aprobio), Erasmo Carlos Battistella, defendeu a ampliação da gama de biocombustíveis produzidos no Brasil a partir da agregação do diesel renovável (HVO, na sigla em inglês) e do querosene de aviação renovável (SPK) à fabricação de etanol e biodiesel já existentes no país.

“Nós da Aprobio defendemos o B e o H”, afirmou Battistella, em referência às iniciais do biodiesel e do Hydrotreated Vegetable Oil, ou Óleo Vegetal Hidrogenado, em português. “A atual mistura B11, que vai chegar a B15 em 2023, poderia começar com H1, por exemplo, mas poderia chegar a H89. O biodiesel já é uma realidade, e o HVO é uma oportunidade para consolidar o Brasil como maior produtor de biocombustíveis no mundo”.

O painel Matriz Energética Brasileira apresentou desde dados e especificações técnicas do diesel renovável à necessidade de regulamentação e formulação de políticas públicas para o início da produção e do consumo de HVO no país. Entre os participantes, formou-se um consenso de que é hora de o Brasil “despertar” para a ampliação da gama de biocombustíveis e agregar à expertise do etanol e do biodiesel a inovação e os avanços dos demais produtos.

Também participaram da mesa: Christian Wahnfried, coordenador de diesel e biodiesel da Associação de Engenharia Automotiva (AEA); Henry Josef, diretor técnico da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea); Francisco Christovam, presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss); Renato Godinho, chefe da divisão de energia renovável do Ministério das Relações Exteriores; e Ricardo Pinto, consultor sênior da Petrobras. A mediação foi do jornalista William Waack.