[Vídeo] Projeto do Cetene reestrutura usina de biodiesel de Caetés
O projeto de reestruturação da Usina Experimental de Biodiesel no município de Caetés, realizado pelo Centro de Tecnologias Estratégicas do Nordeste (Cetene), em parceria com o Senai Garanhuns, foi reconhecido como case de sucesso entre os trabalhos financiados pelo Edital Sesi/senai de Inovação Tecnológica. Tendo como principais objetivos a mudança na rota de produção de biodiesel, utilizando-se etanol no lugar do metanol, e a automação do processo produtivo, o projeto já se encontra em fase de testes, utilizando uma frota de 97 veículos na experimentação do biocombustível produzido.
De acordo com James Melo, coordenador da divisão de Biocombustíveis do Cetene, por ser de caráter experimental, a Usina de Biodiesel de Caetés, que produz um mil litros de biodiesel/dia, utilizava o metanol, derivado fóssil e tóxico, no seu processo produtivo, ficando em desacordo com a proposta de combustíveis renováveis e processos limpos de produção.
Além disso, seu processo operado manualmente causava desvios que comprometiam a constância da qualidade do produto final, bem como a não rastreabilidade da produção e do armazenamento do biodiesel. Isso poderia provocar perdas de qualidade significativa, o que não propicia segurança absoluta, nem adequação permanente às exigências da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, afirma.
Após o sucesso da automação da usina, a substituição do metanol pelo etanol no processo de obtenção do combustível a partir do óleo bruto e o monitoramento dos reservatórios conquistados através do projeto de reestruturação, o Cetene, em parceria com empresas de transporte local como Coletivos São Cristóvão, Transtil Turismo LTDA, Agreste Cimentos, Transportes Flor da Nata e Bom Leite Industrial, iniciou o processo de testes de longa duração em veículos movidos a óleo diesel.
Com a chegada da fase de testes, fechamos um importante ciclo no andamento do projeto, garantindo assim a constância na qualidade do produto, o controle do processo produtivo, que deverá agregar valor ao produto com redução de despesas, e o acompanhamento da frota usuária, que terá veículos monitorados, garantindo-se assim a manutenção da vida útil das partes móveis dos motores, completa o coordenador.
Fonte: MCT
