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Acelen reduz preços de gasolina e diesel em meio a mudança de política da Petrobras


O Globo - 19 mai 2023 - 09:23

Após a Petrobras anunciar nova política de preços e reduzir os valores dos combustíveis no país, a refinaria da Bahia, controlada pela Acelen, também anunciou queda no valor da gasolina e do diesel a partir desta quinta-feira.

A Acelen, holding de energia da Mubadala Capital, o braço de private equity do fundo soberano dos Emirados Árabes Unidos, controla a Refinaria da Bahia, que foi vendida pela Petrobras. A unidade responde por cerca de 12% da capacidade de produção nacional, com 290 mil barris por dia.

No caso da gasolina produzida pela Acelen, o valor do litro passou R$ 2,78 para R$ 2,64 nesta quinta-feira. É uma queda de 5%. No acumulado do ano, de janeiro a abril, o valor da gasolina vendida pela Acelen acumula redução de 16%.

A empresa anunciou que o preço do diesel passou de R$ 3,11 para R$ 3,08 hoje. Trata-se de uma queda de 0,9%. De janeiro a abril, a Acelen já reduziu o preço do diesel em 31% em sua refinaria.

Na terça-feira, a Petrobras anunciou sua nova política de preços para o diesel e a gasolina vendidos no Brasil. De acordo com a estatal, a nova política não refletirá apenas a cotação internacional do petróleo e do dólar como é hoje, com a chamada PPI (paridade de importação).

A definição dos preços também levará em conta os custos internos de produção, que consideram capacidade de refino e logística, por exemplo, além dos diferentes tipos de petróleo produzidos no país. A estratégia de preços vai variar não apenas pelo perfil do cliente (distribuidora, por exemplo), mas de acordo com a área de influência de suas refinarias.

Com isso, a Petrobras já reduziu os valores da gasolina, diesel e GLP (gás de botijão) nas refinarias. O valor da gasolina passou de R$ 3,18 para R$ 2,78 por litro desde ontem. Foi uma queda de 12,57%. Já o diesel caiu de R$ 3,46 para R$ 3,02 por litro. Foi uma queda de 12, 71%. Porém, o repasse ainda não ocorreu a todos os postos, que alegam estar com estoques.

Bruno Rosa – O Globo