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[Análise] Produção de óleo, exportação e dendê


BiodieselBR.com - 15 set 2009 - 12:57 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:09

A América Latina será o único continente onde a produção de biodiesel terá forte crescimento em 2009. O baixo preço do petróleo e o fim das isenções fiscais são os fatores mais importantes para a queda de produção e consumo no resto do mundo.

Exceto na Argentina, nos outros países da América Latina o crescimento da produção vem ocorrendo com a ajuda de programas de governo, através de políticas públicas de inserção do biodiesel na matriz energética e de emprego e renda no campo. Nos outros países latinos, a exemplo do Brasil, o biodiesel também tem cunho social. Na Colômbia e no Equador a matéria-prima utilizada é o óleo de dendê, altamente exigente em mão de obra, uma planta perfeita para promover emprego e renda no campo. A Colômbia usa o B5 e em algumas regiões o B7. A intenção é usar o B10 em todo o território nacional em 2010.

O projeto da Colômbia não pára no B10. Sua meta é chegar em 2020 com dois milhões de hectares de dendê plantado. Hoje já são mais de 350 mil hectares plantados e o país é o maior produtor de óleo de dendê das Américas. Quanto alcançar produção de 2 milhões de hectares, a Colômbia poderá gerar a mesma quantidade de óleo que o Brasil produziria se extraísse o óleo de toda a soja brasileira colhida atualmente.

Na América Latina somente a Argentina tem um programa de biodiesel construído com base na exportação. Só a partir de 2010 o biodiesel passará a ser misturado no diesel na Argentina na proporção de 5%.

Preço do óleo
O mês de setembro está sendo marcado por estabilidade nos preços do óleo de soja, tanto na bolsa de Chicago como no mercado interno. Na bolsa, as cotações iniciaram o mês com o óleo cotado na casa dos U$ 0,34 centavos por libra peso, recuaram para a casa dos U$ 0,33 por libra peso, e nesta terça 15/09 o pregão trabalha com uma forte alta e a cotação ultrapassou U$ 0,35 por libra peso em algumas posições. No mercado interno o preço médio se manteve em R$ 1.800,00 por tonelada posto São Paulo com ICMS.