Algodão: Cultivo no Brasil
Cultivo no Brasil
Domesticado há 4 mil anos, o algodão é uma das plantas mais antigas do mundo, e no Brasil ocupa o posto de segunda oleaginosa mais produzida, ficando atrás apenas da soja. No início dos anos 90, a produção se concentrava em São Paulo e no Paraná, nos moldes da agricultura familiar, com cooperativas que dominavam e disseminavam as técnicas do cultivo. Após enfrentar dificuldades com doenças e pragas, por volta de 1995, a cultura chegou até a região que é hoje a maior produtora do país: o cerrado, segundo maior bioma brasileiro, que abrange oito Estados do Brasil Central.
Segundo o Ministério da Agricultura, 17 dos 27 Estados brasileiros já possuem Zoneamento Agrícola de Risco Climático para o cultivo do algodão. Mas é no cerrado onde se encontra as características climáticas mais favoráveis para o desenvolvimento da cultura: há precipitação pluviométrica mais constante, com chuvas suficientes para que a planta cresça e se desenvolva, e períodos secos para a abertura dos capulhos (cápsula dentro da qual se forma o algodão). Com este clima, a incidência de doenças é pequena e o ataque de pragas é muito baixo.
O Mato Grosso é hoje o Estado que mais produz algodão no Brasil, seguido da Bahia e de Goiás. Diferentemente da produção que era feita no Sudeste e Sul, nestes Estados e em todo o cerrado houve a mecanização do plantio e da colheita, esta sendo realizada através de colheitadeiras automotrizes, uma das principais razões que viabilizaram a exploração da cultura em grandes áreas. A colheita mecanizada, além de ser feita com maior rapidez e menores custos, melhora a qualidade do produto colhido, reduzindo o teor de impurezas.
A introdução de tecnologias proporcionou uma produção de altíssima qualidade, como destaca Lucilio Rogério Aparecido Alves, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). “Com a mecanização, o algodão brasileiro ganhou a aceitação das indústrias nacionais no final da década de 90 e do mercado internacional por volta de 2000, 2001”, informa o economista.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na década de 70 a área plantada girava em torno de 4 milhões de hectares, mas no final dos anos 90 houve uma drástica redução da área, chegando a 657 mil hectares na safra de 1996/97. Com a mecanização, as novas cultivares e o aumento da demanda, por outro lado, o país conseguiu dar saltos incríveis de produtividade: foi de 400 quilos por hectare (algodão com caroço) no início da década de 70 para 3.800 kg/ha na previsão de safra 2008/09. Para esta safra, a estimativa de área plantada está em 852 mil hectares, com produção de 1,25 milhão de toneladas de pluma e 1,94 milhão de toneladas de caroço.
Da planta, aproximadamente 40% é fibra e 60% caroço. Depois da extração de óleo do caroço, sobram o farelo ou a torta, que são destinados, em sua maioria, às indústrias de produção de ração animal e adubo.
Domesticado há 4 mil anos, o algodão é uma das plantas mais antigas do mundo, e no Brasil ocupa o posto de segunda oleaginosa mais produzida, ficando atrás apenas da soja. No início dos anos 90, a produção se concentrava em São Paulo e no Paraná, nos moldes da agricultura familiar, com cooperativas que dominavam e disseminavam as técnicas do cultivo. Após enfrentar dificuldades com doenças e pragas, por volta de 1995, a cultura chegou até a região que é hoje a maior produtora do país: o cerrado, segundo maior bioma brasileiro, que abrange oito Estados do Brasil Central.
Segundo o Ministério da Agricultura, 17 dos 27 Estados brasileiros já possuem Zoneamento Agrícola de Risco Climático para o cultivo do algodão. Mas é no cerrado onde se encontra as características climáticas mais favoráveis para o desenvolvimento da cultura: há precipitação pluviométrica mais constante, com chuvas suficientes para que a planta cresça e se desenvolva, e períodos secos para a abertura dos capulhos (cápsula dentro da qual se forma o algodão). Com este clima, a incidência de doenças é pequena e o ataque de pragas é muito baixo.
O Mato Grosso é hoje o Estado que mais produz algodão no Brasil, seguido da Bahia e de Goiás. Diferentemente da produção que era feita no Sudeste e Sul, nestes Estados e em todo o cerrado houve a mecanização do plantio e da colheita, esta sendo realizada através de colheitadeiras automotrizes, uma das principais razões que viabilizaram a exploração da cultura em grandes áreas. A colheita mecanizada, além de ser feita com maior rapidez e menores custos, melhora a qualidade do produto colhido, reduzindo o teor de impurezas.
A introdução de tecnologias proporcionou uma produção de altíssima qualidade, como destaca Lucilio Rogério Aparecido Alves, professor da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq/USP) e pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). “Com a mecanização, o algodão brasileiro ganhou a aceitação das indústrias nacionais no final da década de 90 e do mercado internacional por volta de 2000, 2001”, informa o economista.
De acordo com a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na década de 70 a área plantada girava em torno de 4 milhões de hectares, mas no final dos anos 90 houve uma drástica redução da área, chegando a 657 mil hectares na safra de 1996/97. Com a mecanização, as novas cultivares e o aumento da demanda, por outro lado, o país conseguiu dar saltos incríveis de produtividade: foi de 400 quilos por hectare (algodão com caroço) no início da década de 70 para 3.800 kg/ha na previsão de safra 2008/09. Para esta safra, a estimativa de área plantada está em 852 mil hectares, com produção de 1,25 milhão de toneladas de pluma e 1,94 milhão de toneladas de caroço.
Da planta, aproximadamente 40% é fibra e 60% caroço. Depois da extração de óleo do caroço, sobram o farelo ou a torta, que são destinados, em sua maioria, às indústrias de produção de ração animal e adubo.