Mamona X Pinhão Manso
Ricinus communis ou Jatropha curcas
Embora o governo tenha lançado um programa de incentivo ao plantio de mamona, os resultados até o momento estão abaixo do esperado, os produtores não estão encantados com a mamona como o governo, isso se refletiu na produção que ficou aquém do esperado. A insegurança dos produtores vem da grande instabilidade do preço da saca de mamona, os ainda tímidos investimentos privados em fábricas de biodiesel, um eventual excesso de oferta, além da competitividade com outras oleaginosas, entre outros fatores.
O governo perdeu o entusiasmo inicial e está reavaliando a utilização da mamona no programa de biodiesel, restringiu geograficamente a importância da mamona, diminuiu a expectativa de produção do biodiesel nacional através da mamona.
"A mamona é vista como parte importante do projeto, mas não como cultura prioritária ou exclusiva no programa", esclarece Arnoldo de Campos, representante do Ministério do Desenvolvimento Agrário na Comissão Executiva Interministerial e no Grupo Gestor do Biodiesel.
Assim os produtores estão buscando alternativas a mamona, e uma das mais procuradas e promissoras oleaginosas do Brasil é o pinhão manso, que vem ganhando força como alternativa a mamona, devido as suas características singulares e vantagens em relação à mamona.
Algumas vantagens do pinhão manso em relação à mamona:
- O pinhão manso pode ser cultivado desde o nível do mar até em altitudes superiores a 1000 m, adaptando-se tanto nos terrenos de encosta, áridos, como em solos úmidos.
- Produz bem em terras de pouca fertilidade.
- É uma planta perene
- Sua colheita se estende por cerca de seis meses.
– É uma planta socialmente correta, pois sua colheita é manual, e temos no Brasil milhões de trabalhadores sem qualificação profissional.
- Ecologicamente correta, não usa agrotóxicos, ao menos por enquanto.
- Alta produção por ha. cerca de 6.000 quilos de semente com aproximadamente 2.000 litros de óleo.
Mais informações sobre pinhão manso (Jatropha curcas).