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Política

MAPA e Mubadala se reúnem para discutir investimentos em biocombustíveis


MAPA - 01 abr 2024 - 15:22

Nessa última quinta-feira (28) representantes do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA) e do Fundo Mubadala se reuniram para discutir o plano do fundo soberano de Abu Dhabi para o setor de biocombustíveis. O encontro contou com as presenças do titular da pasta, Carlos Fávaro, e do CEO da Mubadala no Brasil, Ricardo Paes.

O fundo é controlador da Acelen, empresa criada para operar a segunda maior refinaria de petróleo do país – a Refinaria de Mataripe, na Bahia – que foi vendida no final de 2021 pela Petrobras. Há cerca de um ano, a empresa anunciou planos para investir R$ 12 bilhões para instalar uma biorrefinaria no país e fomentar o plantio de macaúba na Bahia e em Minas Gerais.

O plano envolve plantação da palmeira em 200 mil hectares de áreas degradadas em dez anos. A expectativa é que todo o projeto gere 80 mil empregos e permita a produção de 1 milhão de m³ óleo vegetal por ano que será usado na produção de diesel verde e combustível sustentável de aviação (SAF).

“Um detalhe do projeto é que aproximadamente 20% a 25% desses 200 mil hectares serão desenvolvidos por pequenos agricultores de até 100 hectares”, relatou o CEO Ricardo Paes. Em dezembro, a Acelen anunciou R$ 125 milhões para instalar um centro de pesquisa em Montes Claros (MG) que vai se dedicar à otimização do cultivo da macaúba.

Alinhado a proposta do projeto do Fundo, Fávaro apresentou o Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD) que está sendo executado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A meta do programa é recuperar e converter até 40 milhões de hectares de pastagens em áreas agricultáveis em até 10 anos.

“Além de ser uma prática sustentável, o Programa também prevê a adoção de medidas que contribuam com a segurança alimentar e climática do planeta”, mencionou o ministro. “No final das contas, tanto o projeto de macaúba quanto nosso programa de conversão de pastagens degradadas refletem em investimentos na agricultura brasileira e na diminuição da emissão de gás carbônico (CO2)”, disse.

Com adaptação de BiodieselBR.com