Novo mercado do biodiesel poderá seguir modelo do etanol anidro
O governo já tinha sinalizado que pretende acabar com os leilões de biodiesel. A sobrevida do atual sistema que vem acompanhando o setor desde antes do lançamento da mistura obrigatória em 2008 vai, no máximo, até o final do ano que vem. Agora, começam a aparecer um pouco mais de informações a respeito do que pode vir depois.
Divulgado na semana passada, um relatório elaborado como parte do Abastece Brasil – iniciativa liderada pelo Ministério de Minas e Energia (MME) que visa promover a concorrência no mercado de combustíveis – informa que o novo modelo poderá “inspirado no existente para o etanol anidro”. Nele, produtores de biodiesel e distribuidores poderão negociar livremente tendo seus contratos homologados pela ANP. O modelo está descrito na Resolução 67/2011.
Em ambos os casos – biodiesel e etanol anidro – temos um biocombustível que usados como um aditivo para um combustível fóssil. O Brasil mistura 27% de etanol à gasolina. A mistura do biodiesel está em 12% com previsão para chegar a 15% em março de 2023.