Abiove atualiza projeções sobre a produção de soja na safra 2015/16

A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou um informativo no qual atualiza suas projeções para a complexo soja na temporada 2015/16. A principal informação é que, apesar de condições climáticas ainda incertas em regiões produtoras importantes, o país tem tudo para bater – mais uma vez – seu próprio recorde de produção de soja com uma colheita estimada em 98,6 milhões de toneladas. Considerando os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o aumento entre as safras 2014/15 – 96,2 milhões de toneladas – e a de 2015/16 seria de 2,4%. Essa seria o quarto ano consecutivo em que o recorde de produção é quebrado.

{viewonly=registered,special}A Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) divulgou um informativo no qual atualiza suas projeções para a complexo soja na temporada 2015/16. A principal informação é que, apesar de condições climáticas ainda incertas em regiões produtoras importantes, o país tem tudo para bater – mais uma vez – seu próprio recorde de produção de soja com uma colheita estimada em 98,6 milhões de toneladas. Considerando os dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o aumento entre as safras 2014/15 – 96,2 milhões de toneladas – e a de 2015/16 seria de 2,4%. Essa seria o quarto ano consecutivo em que o recorde de produção é quebrado.

Desse volume total, 53,8 milhões de toneladas – 54,5% – serão exportados em grão, uma expansão de 1,5% sobre os embarques deste ano. Depois de crescer 6,6% em 2015, o ritmo de expansão da indústria de processamento deverá avançar esfriar no ano que vem e avançar apenas 1%, fechando 2016 com 40,5 milhões de toneladas esmagadas.

Com isso, a parcela da safra processada em território nacional recuará de 42% no ano corrente para 41% em 2016 aprofundando a tendência de desindustrialização dos segmento.

O esmagamento produzirá 30,7 milhões de toneladas de farelo e 8 milhões de toneladas de óleo – algo próximo de perto 8,77 bilhões de litros. Cerca de metade do farelo, 15,2 milhões de toneladas, será destinada ao mercado de exportação. No caso do óleo, as exportações devem somar pouco menos de 1,5 milhão de toneladas.

A demanda no mercado alimentício não tem estado particularmente aquecida com uma retração de 2% no volume consumido esse ano. Já o mercado de biodiesel vem mantendo a expansão, ainda impulsionado pela adoção do B7 no ano passado o que tem equilibrado o nível de consumo no mercado interno

A produção do biocombustível deve prosseguir como o polo dinâmico da indústria graças à resolução do Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) que permite o uso autorizativo em proporções maiores que a obrigatória. Também há a expectativa de que a mistura volte a ter um cronograma de crescimento em função da recente aprovação da PLS 613/2015 pelo Senado.

Menos dinheiro

Apesar dos números vistosos, as vendas este ano não deverão ser tão positivas quanto no ano passado. Em 2015, as exportações do complexo soja totalizarão US$ 26,7 bilhões, recuo de 15% sobre os US$ 31,4 bilhões contabilizados no ano passado.

O principal fator foi a queda nas cotações internacionais da oleaginosa. O grão ficou 25% mais barato.

Com adaptação BiodieselBR.com