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Matérias-primas alternativas

Embrapa mostra potencial de fontes de bioenergia em Belém do Pará


Assessoria de Imprensa Embrapa - 27 set 2012 - 10:10 - Última atualização em: 29 nov -1 - 20:53
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Geração de energia a partir de espécies vegetais nativas do Brasil e com microrganismos são os temas que pesquisadores da Embrapa Agroenergia estão debatendo no Congresso Brasileiro de Recursos Genéticos, que acontece durante toda esta semana, em Belém (PA). Na terça-feira (25), os pesquisadores Bruno Galveas Laviola e Simone Palma Favaro integraram as discussões da mesa-redonda “Recursos genéticos como fonte de bioenergia”. Na quinta-feira (27), Silvia Belém Gonçalves e João Ricardo Moreira Almeida integram o debate sobre microrganismos.

Laviola apresentou palestra sobre pré-melhoramento genético de matérias-primas c potenciais para produção de biocombustíveis. A Embrapa Agroenergia e sua rede de parceiros atuam em pesquisas com espécies vegetais produtoras de óleo que ainda não estão domesticadas. Entre elas estão o pinhão-manso e as palmeiras nativas babaçu, inajá, macaúba e tucumã. Os pesquisadores estão formando bancos ativos de germoplasma que deem suporte a programa de melhoramento genético dessas culturas com a meta de seu aproveitamento na produção de biodiesel. Ao mesmo tempo, estão estudando sistema de produção que proporcionem rentabilidade para o produtor. O dendê é outra palmeira em estudo na Empresa.

A unidade da Embrapa também está investindo nos trabalhos para aproveitamento de coprodutos e resíduos de espécies nativas no contexto das biorrefinarias, tema que foi apresentado no congresso pela pesquisadora Simone Favaro. Os produtos da macaúba, por exemplo, podem dar origem a alimentos para animais, carvão vegetal e carvão ativado.

Microrganismos
Na seção sobre microrganismos, Almeida enfocará a prospecção e o melhoramento de espécies para a produção de etanol lignocelulósico. A Embrapa Agroenergia tem buscado, em bancos ativos de germoplasma e em diferentes biomas brasileiros, fungos produtores de enzimas para pré-tratamento de biomassa e leveduras capazes de fermentar açúcares de cinco e seis átomos de carbono. Também está investindo no melhoramento genético clássico e nas técnicas de engenharia genética para obter microrganismos de elite a serem empregados na produção do etanol de segunda geração.

Na mesma mesa-redonda, Silvia apresentará uma visão geral da utilização de microrganismos na produção de biocombustíveis. Em sua palestra, ela tratará dos processos de geração do etanol, do biodiesel e do biogás.

Além da Agroenergia, diversas unidades da Embrapa estão participando do congresso, que é promovido pela Embrapa Amazônia Oriental e a Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos.

Mais informações estão disponíveis no site do evento.