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Conferência BiodieselBR 2021

[CBBR 2021] As dificuldades do biodiesel de soja no RenovaBio


BiodieselBR.com - 29 nov 2021 - 18:18

A Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio) é uma das grandes promessas para alavancar a produção de combustíveis renováveis no Brasil. Ao impor metas de descarbonização às distribuidoras, o programa garantiu que os fabricantes de biocombustíveis passassem a ser remunerados pela quantidade de gases do efeito estufa (GEEs) que seus produtos ajudam a manter fora da atmosfera. O plano é que, ao impor metas progressivamente maiores, essa renda extra contribua para tornar os biocombustíveis mais competitivos. Até o final de outubro, o RenovaBio já havia evitado o equivalente à emissão de 21,1 milhões de toneladas de CO2 e movimentado um pouco menos que R$ 2,5 bilhões.

Muitos fabricantes de biodiesel, contudo, vêm tendo dificuldades para participar desse novo mercado. Da forma como foi concebido, o RenovaBio torna particularmente difícil contabilizar os biocombustíveis fabricados a partir de grãos o que vem restringindo a presença tanto do biodiesel feito com óleo de soja quanto do etanol de milho. Falar sobre o que está sendo feito para desatar este nó foi o tema do Painel 7 da Conferência BiodieselBR 2021 que reuniu representantes da ANP, da Oleoplan e da Green Domus.

Problema de rastreabilidade

Pelas regras do RenovaBio, só podem emitir CBios – certificado que equivale a uma tonelada de gás carbônico cuja emissão tenha sido evitada – os biocombustíveis que tenham sido elaborados a partir de biomassa oriunda de propriedades com cadastro ambiental rural (CAR) ativo ou pendente e que não tenham sofrido supressão vegetal depois de dezembro de 2017.


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