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Pinhão-manso e alga são opções para geração energética


Valor Econômico - 26 ago 2008 - 16:00 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:07

A busca por novas fontes para a produção de biocombustível traz novas alternativas de insumos para a geração de agroenergia. Segundo o chairman da Integrated Biodiesel Industries, Marcelo Lopes, o pinhão-manso e a alga são matérias-primas potenciais para o futuro.

Lopes diz que o pinhão-manso tem a vantagem de não competir com a produção de alimentos, já que seu consumo não é destinado para alimentação. 'O pinhão também tem alta produtividade de óleo.'

Mas Lopes lembra que a produção de pinhão é pouco disseminada e ainda faltam tecnologias para a extração, já que o manejo é praticamente todo manual. 'A destinação do farelo do pinhão também é um fator importante. Pode servir como adubo, mas em grandes quantidades pode ser um problema.'

Revista BiodieselBR
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Já as algas, que também não competem com os alimentos, se beneficiam de um rápido crescimento. 'Mas para produzir alga é necessário grandes quantidades de água e também há dificuldade na extração.'

De acordo com Lopes, no futuro, os grandes exportadores de biocombustíveis serão Estados Unidos, Argentina e Brasil. 'Os norte-americanos tem subsídio fiscal, os argentinos são os maiores produtores de óleo de soja, e nós somos o segundo maior produtor de soja do mundo, além de termos outras fontes para produzir biocombustível.'

Marcelo Lopes participou do 4o Biodiesel Congress, que começou hoje e termina no dia 28 de agosto, em São Paulo.

Sérgio Toledo