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Indústria de biodiesel tende à verticalização


Monitor Mercantil - 02 set 2009 - 06:20 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:09

Na busca de maior eficiência, a tendência da indústria de biodiesel é a verticalização por meio de parcerias estratégicas. A informação é Mauro Cerchiari que há 15 dias está na presidência da Brasil Ecodiesel. Segundo o executivo, que participou nesta terça-feira do Biodiesel Congress, em São Paulo, "apenas com o estreitamento dos elos desta cadeia é que ela se tornará mais competitiva. Não estou falando de aquisição, mas de parcerias estratégicas."

Para Cerchiari, a terceirização é uma opção que está em estudos dentro da Brasil Ecodiesel. Neste momento, por exemplo, as duas esmagadoras da empresa estão inativas e todo o óleo vegetal utilizado está sendo comprado ou esmagado em unidades terceirizadas. "Vamos optar por alternativas que reduzam nosso custo para que nossa competitividade aumente", explicou.

Nessa busca por competitividade, a Brasil Ecodiesel está utilizando 100% de óleo de soja na produção de biodiesel, abandonando a utilização de outras oleaginosas, como mamona. "Não temos ainda um prazo para voltar a utilizar outras oleaginosas em nossa produção, mas o pinhão manso é uma opção que está em análise", disse. As áreas agrícolas onde a Brasil Ecodiesel produzia mamona também foram descontinuadas porque não obtiveram o sucesso esperado pela empresa.

Tema
A verticalização será um dos temas abordados na apresentação do sócio e diretor da Granol Juan Diego Ferrés na Conferência BiodieselBR, marcada para o dia 22 de outubro. Saiba mais sobre este evento aqui.