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Biodiesel

Apenas seis distribuidoras têm combustível para ofertar


Diário de Cuiabá - 07 jan 2008 - 11:47 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:23

Não há falta de biodiesel em Mato Grosso. A afirmação é do presidente do Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo de Mato Grosso (Sindipetróleo), Fernando Chaparro. Segundo ele, ao contrário do que foi informado por algumas distribuidoras não há escassez do produto no mercado local. Aliás, a notícia da falta de biodiesel em Mato Grosso fez com que o ministro das Minas e Energia, Nelson Hubner entrasse em contato com o Sindipetróleo para certificar-se da situação e pedir esclarecimentos do setor à sociedade.

O que ocorre, de acordo com Chaparro, é que das 15 distribuidoras que atuam em Mato Grosso, apenas seis estão operando normalmente com o biodiesel. As demais, nove no total e das quais três distribuem apenas álcool, ainda não iniciaram o fornecimento aos postos. Ele acreditaóx, no entanto, que tudo deverá estar normalizado nos primos dias e que todas as distribuidoras estarão seguindo as determinações da Lei Federal 11.097/2005 que torna obrigatória a adição de 2% de biodiesel a todo óleo diesel comercializado no país deste o dia 1° de janeiro.

O presidente do Sindipetróleo disse, também, que muitos postos ainda têm estoque de diesel em suas bombas e que o mesmo pode ser comercializado sem qualquer problema, desde que sua nota de compra seja anterior à vigência da lei. Quem comercializar o diesel fora dessas normas estará vendendo produto adulterado e poderá ser penalizado com multas que variam de R$ 5 mil a R$ 5 milhões.

A idéia da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustível (ANP), de acordo com Chaparro, era de que a partir de 1° de janeiro nenhum posto comercializasse diesel sem a adição do biodiesel. O estoque remanescente deveria ser recolhido, enviado às distribuidoras para a adição e, só depois retornaria às bombas para comercialização. “Isso seria inviável e poderia parar o país. Colocamos nossa posição e conseguimos que a ANP flexibilizasse, até porque é necessário que haja uma acomodação do mercado”, revela.

TANIA NARA MELO