Afubra (RS) incentiva reciclagem do óleo de cozinha
O óleo usado para fritura de alimentos vai receber um novo destino no Vale do Rio Pardo. Um projeto desenvolvido pela Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra) vai realizar a coleta do produto e processá-lo para a fabricação de biodiesel.
A iniciativa, chamada Programa de Reciclagem de Óleos Saturados, envolverá estudantes e comunidades nas regiões de Santa Cruz do Sul, Camaquã e São Lourenço do Sul. Criado para ser desenvolvido com os demais trabalhos do Projeto Verde é Vida, integrado à equipe de pesquisa em agroenergia da Afubra, o programa também foca o ambiente.
“O projeto trará dois grandes benefícios às comunidades. O primeiro será dar destino correto ao óleo saturado, e o segundo, proporcionar retorno financeiro às escolas envolvidas”, explicou o vice-presidente da Afubra e coordenador da iniciativa, Heitor Petry. Ele ainda destacou que, a exemplo de todas as atividades do Verde é Vida, o desempenho desse novo trabalho está novamente atrelado à parceria com os municípios e escolas.
O Programa de Reciclagem de Óleos Saturados será trabalhado pelo Verde é Vida – parte pedagógica – e pela equipe da Bioenergia da Afubra – parte técnica. Para garantir a funcionalidade, um manual de orientações vai ser entregue aos professores, que também receberão informações técnicas e de apoio.
Basicamente, a parceria consiste na escola coletar o óleo saturado e armazená-lo corretamente para o beneficiamento. Petry explica que a instituição irá receber, a cada litro de óleo saturado, R$ 0,50 – dinheiro que poderá ser usado na compra de materiais e equipamentos necessários ao educandário, em qualquer loja da rede Afubra.
Saiba mais
Do projeto fazem parte os seguintes municípios, integrantes do Projeto Verde é Vida: Santa Cruz do Sul, Vera Cruz, Vale do Sol, Sinimbu, Rio Pardo, Passo do Sobrado, Camaquã, Chuvisca, Dom Feliciano, Cristal, Amaral Ferrador, São Lourenço do Sul, Canguçu, Morro Redondo, Arroio do Padre e Turuçu. Até o momento, 40 escolas já confirmaram participação. “Nosso próximo passo é o recolhimento deste óleo que se dará conforme as escolas avisarem sobre a disponibilidade do produto. Após, iniciaremos a transformação dele em biodiesel”, explica o coordenador Heitor Petry.
