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Biodiesel

Pólo de biodiesel na PB terá R$ 180 milhões


Secom/PB - 06 set 2008 - 04:20 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:07

Grupo Bionor investirá, em Cajazeiras, R$ 180 milhões a partir do plantio de pinhão-manso.

A cidade de Cajazeiras vai ser sede do Pólo Metropolitano de Biodiesel da Paraíba. O Grupo Bionor – Biodiesel Nordeste investirá R$ 180 milhões com o plantio do pinhão-manso.

O projeto prevê produção integrada de biodiesel da ordem de 300 milhões de litros por ano, com benefício direto a 25 mil famílias de agricultores de 90 municípios do Sertão. Serão instaladas duas unidades da Bionor, uma em Cajazeiras e outra em Cabedelo. Só em Cajazeiras serão investidos R$ 90 milhões.

Técnicos da Bionor visitaram em agosto áreas no Vale do Piancó onde os investimentos também serão aplicados. De acordo com o prefeito de Cajazeiras, Carlos Antonio de Oliveira, o projeto é o maior Arranjo Produtivo Regional (APR), da Paraíba agregando 90 municípios paraibanos. A matriz do pólo será Cajazeiras, com a indústria principal. Os investimentos da Bionor terão início em dezembro, com as instalações da indústria, gerando centenas de empregos.

Carlos Antonio fez questão de destacar que o projeto tem o apoio incondicional do governador Cássio Cunha Lima, do presidente da Assembléia Legislativa, deputado Arthur Cunha Lima e do deputado estadual José Aldemir, representante de Cajazeiras no poder legislativo.

O prefeito explicou porque a Bionor decidiu plantar o pinhão-manso e não a mamona. Ele disse que o pinhão-manso é uma planta que se adapta a todo tipo de solo, em especial ao semi-árido do Nordeste, tem vida útil de até 50 anos, pode ser cultivada pelo pequeno agricultor que também cultiva milho e feijão, na agricultura familiar.

Ainda está sendo importada para Cajazeiras uma nova tecnologia que irá extrair do pinhão-manso a lignina, uma substância tóxica e esta tecnologia também vai proporcionar a produção da torta animal, um fator importante para a consolidação da pecuária, que de setembro a novembro, sofre com a escassez de alimentos. O pinhão-manso não precisa de irrigação, é resistente à seca, e com apenas 200 milímetros de chuva por ano consegue produzir.