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Negócio

Preços do petróleo caem 6% com EUA avaliando liberação de reservas estratégicas


G1 - 31 mar 2022 - 09:42

Os preços do petróleo operam em forte queda nesta quinta-feira (31), em meio a notícias de que os Estados Unidos liberar parte de suas reservas estratégicas de petróleo.

Perto das 8h, o barril do tipo Brent – principal referência internacional – caía 6,13, cotado a US$ 106,50, enquanto o petróleo WTI tinha queda de 6,63%, a US$ 100,67..

Na quarta-feira, os contratos futuros do Brent fecharam em alta de 2,9%, a US$ 113,45 o barril, enquanto o petróleo dos EUA (WTI) avançou 3,4%, a US$ 107,82.

O presidente dos EUA, Joe Biden, falará ainda nesta quinta-feira sobre as ações de seu governo destinadas a reduzir os preços da gasolina que dispararam no mundo desde que a Rússia iniciou a invasão da Ucrânia.

Segundo a agência Reuters, os Estados Unidos estão considerando a liberação de até 180 milhões de barris de sua Reserva Estratégica de Petróleo, a maior em quase 50 anos.

Analistas do Goldman Sachs disseram que a medida ajudaria o mercado de petróleo a se reequilibrar em 2022, mas não era uma solução permanente. "Isso continuaria, no entanto, sendo uma liberação de estoques de petróleo, não uma fonte persistente de oferta para os próximos anos."

As sanções financeiras ocidentais impostas a Moscou por sua invasão da Ucrânia interromperam suas exportações de petróleo bruto e derivados

Os países membros da Agência Internacional de Energia (AIE) devem se reunir nesta sexta-feira para decidir sobre uma possível liberação coletiva de petróleo, disse um porta-voz do ministro da Energia da Nova Zelândia.

No início do mês, o barril do Brent bateu US$ 139, a maior cotação desde 2008, após a invasão da Ucrânia pela Rússia e sanções impostos pelo Ocidente ao petróleo russo. Apesar do recuo nas últimas semanas, ainda acumula um salto de mais de 35% no ano.

Bolsas

As bolsas da Europa operam em queda nesta quinta-feira, caminhando para a maior queda trimestral desde 2020.

Perto das 7h40, a Bolsa de Frankfurt tinha queda de 0,21%, a de Paris caía 0,47% e a de Madri perdia 0,35%. Já a Bolsa de Londres tinha baixa de 0,26%.

Na China, o índice CSI300, que reúne as maiores companhias listadas em Xangai e Shenzhen, subiu caiu 0,74%, enquanto o índice de Xangai teve baixa de 0,44%.

O índice Hang Seng de Hong Kong recuou 1,06%. No Japão, o índice Nikkei fechou em queda de 0,73%.