PUBLICIDADE
CREMER2024 CREMER2024
Negócio

Preço médio do diesel cai pela 11ª semana consecutiva nos postos, mostra ANP


G1 - 25 abr 2023 - 09:07

O preço médio do litro do diesel nos postos do país caiu pela 11ª semana consecutiva, mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (24). A pesquisa é referente à semana de 16 a 22 de abril.

Diesel: O combustível foi comercializado em média a R$ 5,73 o litro.
- O valor representa um recuo de 0,52% frente aos R$ 5,76 da semana anterior, segundo os dados da ANP.
- O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,67.
Gasolina: O preço médio da gasolina, por sua vez, permaneceu estável, a R$ 5,51.
- O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,35 na semana.
Etanol: Já o litro do etanol engatou a segunda alta seguida: foi de R$ 3,90 para R$ 3,98.
- A alta no preço do combustível foi de 2,05%.
- O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 6,50.

Contexto

Os resultados foram contabilizados pela ANP quase dois meses após a retomada de impostos federais sobre gasolina e etanol – a medida passou a valer em 1º de março.
Naquela mesma semana, a gasolina teve alta de 3,34%. Em seguida, iniciou trajetória de queda, que durou três semanas até que os preços voltassem a subir.

Inicialmente, a reoneração causou um impasse entre as alas política e econômica do governo. Os ministros Fernando Haddad (PT), da Fazenda, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia, explicaram no dia 28 de fevereiro a volta dos impostos federais.

Os aumentos, segundo Haddad, foram de: R$ 0,47 para a gasolina e de R$ 0,02 para o etanol. "Estamos com um objetivo claro, que é recompor o orçamento público", afirmou o ministro.

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que a reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho. Ela só será mantida no segundo semestre caso o Congresso decida converter a medida provisória em lei.

Na ocasião, Haddad disse que os impactos nas bombas seriam menores, já que a Petrobras havia anunciado a redução nos preços de gasolina e diesel para as distribuidoras.

Ainda segundo Haddad, com a redução da gasolina em R$ 0,13 o litro pela Petrobras, o impacto final a ser sentido pelo consumidor seria de R$ 0,34 para a gasolina.

Petrobras reduz diesel 

No dia 22 de março, a Petrobras anunciou mais uma redução do preço do diesel para as distribuidoras. O valor passa de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro, uma redução de R$ 0,18 ou 4,47%.

A medida passou a valer no dia seguinte (quinta-feira, dia 23). Os preços dos demais combustíveis não sofreram alteração. A última redução anunciada pela Petrobras havia sido no dia 28 de fevereiro, para diesel e gasolina.

No início de abril, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou uma mudança na política de preços da Petrobras, com previsão de redução de até R$ 0,25 no diesel.

Silveira fez a declaração em entrevista à GloboNews. Segundo o ministro, a implementação da medida começará após reuniões do conselho da empresa, no fim deste mês.

André Catto – G1

Gasolina permaneceu estável, enquanto etanol subiu mais de 2%. Dados são referentes à semana de 16 a 22 de abril.

 

O preço médio do litro do diesel nos postos do país caiu pela 11ª semana consecutiva, mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) divulgados nesta segunda-feira (24). A pesquisa é referente à semana de 16 a 22 de abril.

 

Diesel: O combustível foi comercializado em média a R$ 5,73 o litro.

- O valor representa um recuo de 0,52% frente aos R$ 5,76 da semana anterior, segundo os dados da ANP.

- O preço máximo do combustível encontrado nos postos foi de R$ 7,67.

Gasolina: O preço médio da gasolina, por sua vez, permaneceu estável, a R$ 5,51.

- O preço mais alto identificado pela ANP foi de R$ 7,35 na semana.

Etanol: Já o litro do etanol engatou a segunda alta seguida: foi de R$ 3,90 para R$ 3,98.

- A alta no preço do combustível foi de 2,05%.

- O valor mais caro encontrado pela agência na semana foi de R$ 6,50.

 

Contexto

 

Os resultados foram contabilizados pela ANP quase dois meses após a retomada de impostos federais sobre gasolina e etanol – a medida passou a valer em 1º de março.

Naquela mesma semana, a gasolina teve alta de 3,34%. Em seguida, iniciou trajetória de queda, que durou três semanas até que os preços voltassem a subir.

 

Inicialmente, a reoneração causou um impasse entre as alas política e econômica do governo. Os ministros Fernando Haddad (PT), da Fazenda, e Alexandre Silveira, de Minas e Energia, explicaram no dia 28 de fevereiro a volta dos impostos federais.

 

Os aumentos, segundo Haddad, foram de: R$ 0,47 para a gasolina e de R$ 0,02 para o etanol. "Estamos com um objetivo claro, que é recompor o orçamento público", afirmou o ministro.

 

O secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, informou que a reoneração parcial dos impostos vale por quatro meses, até junho. Ela só será mantida no segundo semestre caso o Congresso decida converter a medida provisória em lei.

 

Na ocasião, Haddad disse que os impactos nas bombas seriam menores, já que a Petrobras havia anunciado a redução nos preços de gasolina e diesel para as distribuidoras.

 

Ainda segundo Haddad, com a redução da gasolina em R$ 0,13 o litro pela Petrobras, o impacto final a ser sentido pelo consumidor seria de R$ 0,34 para a gasolina.

 

Petrobras reduz preço do diesel para distribuidoras.

 

No dia 22 de março, a Petrobras anunciou mais uma redução do preço do diesel para as distribuidoras. O valor passa de R$ 4,02 para R$ 3,84 por litro, uma redução de R$ 0,18 ou 4,47%.

 

A medida passou a valer no dia seguinte (quinta-feira, dia 23). Os preços dos demais combustíveis não sofreram alteração. A última redução anunciada pela Petrobras havia sido no dia 28 de fevereiro, para diesel e gasolina.

 

No início de abril, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, anunciou uma mudança na política de preços da Petrobras, com previsão de redução de até R$ 0,25 no diesel.

 

Silveira fez a declaração em entrevista à GloboNews. Segundo o ministro, a implementação da medida começará após reuniões do conselho da empresa, no fim deste mês.

 

André CattoG1