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Interjet e Airbus realizam voo com bioquerosene de pinhão-manso do México


Assessoria Airbus - 03 jun 2011 - 13:54 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:16

A Interjet fez o primeiro voo com biocombustível de jatropha do México no início deste mês, usando uma aeronave Airbus A320. O voo-teste com o biocombustível, feito de jatropha de origem local e colhida no estado de Chiapas, no sul do país, é parte de um projeto maior para acelerar a comercialização do biocombustível para aviação no México.

O A320 completou com sucesso o voo do Aeroporto Internacional da Cidade do México ao aeroporto Angel Albino Corzo, de Tuxtla Gutierrez, em Chiapas, com um dos dois motores CFM usando uma mistura com 30% de biocombustível. O biocombustível de jatropha foi processado pela UOP, da Honeywell.
 
Miguel Aleman, presidente da Interjet, disse que o voo de demonstração foi a realização de uma ambição de dois anos da Interjet de desenvolver uma cadeia de produção de biocombustível renovável, com o objetivo de criar uma plataforma mexicana para a geração de bioquerosene sustentável para a aviação.
 
Para as partes envolvidas, o voo com biocombustível representou um passo importante em direção a uma solução de biocombustível para a aviação que seja comercialmente viável e ambientalmente sustentável, e que seja prova do compromisso do setor de aviação com atingir o crescimento com a neutralização das emissões de carbono até 2020, e uma redução de 50% nas emissões de carbono até 2050, em comparação com os níveis de 2005.
 
Os estudos sobre o ciclo de vida do CO2 mostram que a jatropha tem o potencial de reduzir a pegada de carbono total em até 80%, se comparado ao querosene padrão usado na aviação.
 
A iniciativa teve o apoio da Secretaria de Comunicação e Transporte do México (SCT) e da Aeroportos e Serviços Auxiliares (ASA), do estado de Chiapas, da Agência Europeia para a Segurança da Aviação (EASA), da CFM, UOP, e da Airbus para garantir que o biocombustível atenda a todas as especificações de voo sem que sejam necessárias mudanças nas aeronaves ou nos motores.

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Fonte: Assessoria Airbus