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Selo Biocombustível Social

PBio inicia tratativas para fornecimento de gordura de frango


Assessoria Pindorama - 21 dez 2017 - 09:33

A Petrobras Biocombustível (PBio) está estudando passar a adquirir gordura de frangos criados por agricultores familiares alagoanos. Nessa segunda-feira (18), a estatal teve uma reunião com representantes da Cooperativa Pindorama e Grupo Ferraz. Inicialmente 100 pequenos produtores podem ser incluídos na iniciativa.

Com a entrada da PBio, o projeto que consiste na criação de aves de corte por agricultores familiares com destino ao abate industrial ganharia mais um elo com a integração da extração e aproveitamento das gorduras para a produção de biodiesel. Os produtores receberiam assistência técnica e bonificação para investir na estruturação da atividade.

A meta inicial da cooperativa é viabilizar cerca de 30 galpões que permitiriam a criação de 20 mil frangos. A ideia é elevar esse número para cerca de 1 milhão de aves dentro dos próximos 3 anos.

Precedente

Com a garantia de compra da gordura gerada pelos pequenos produtores, a cooperativa projeta a consolidação de um mercado regional para os frangos criados em Pindorama. “É um modelo inclusivo, muito interessante para geração de renda e manutenção da família no campo”, avalia o presidente da Cooperativa, Klécio Santos.

Essa nova experiência reflete o sucesso com o fornecimento de cocos produzidos no estado. Em 2017, a PBio comprou 700 toneladas de coco seco dos colonos de Pindorama e está ampliando o número para 3 mil toneladas. A experiência com o beneficiamento o coco, segundo o gerente de suplementos agrícolas da PBio Guilherme Romeiro, oportunizou a possibilidade de beneficiamento de uma nova cadeia.

“Já possuímos um modelo de contrato e pensamos que podemos expandir esse nicho. O Selo Combustível Social já distribuiu mais e R$ 4 bilhões para agricultura familiar esse ano e devemos fechar 2018 com cerca de R$ 5 bilhões investidos entre os pequenos. É um recurso que é revertido diretamente ao agricultor familiar”, explicou Romeiro.
Na visão do mercado do representante do Grupo Ferraz, Rildo Ferraz , o projeto também ajuda a aumentar a competitividade da avicultura local. “O projeto será substancial para fortalecer a avicultura alagoana. Esse projeto possui capacidade de ajudar a nossa produção a ser autossuficiente reduzindo a vida de frango de outros estados”, avaliou. A granja do grupo abate 22 mil aves por dia.

A negociação e PBio entra em fase final para, ainda este ano, poder pactuar em contrato a dinâmica de atividade do Programa Selo Combustível Social pela aquisição do óleo do frango.

Com adaptação BiodieselBR.com