Dúvidas sobre a proibição do Pinhão manso

// 30 outubro 2007 // Biodiesel

Por Maria Isabel*

Recebemos ontem um e-mail no mínimo curioso. Respondendo ao nosso boletim do dia 29, o leitor cobra de nós respostas para algumas perguntas, segue trecho do email:

=> Porque nunca foi divulgado no BOLETIN DO BIODIESEL que existe uma LEI que proibe o plantio de Pinhão manso no Brasil?

=> Porque os fiscais do ministerio da Agricultura estão confiscando toneladas de sementes dos pobres agricultores que investiram e plantaram Pinhão Manso.

=> Porque o Ministério da Agricultura até hoje, através da EMATER, EMBRAPA, etc. não produzem um cultivar geneticamente modificado, não tóxico (ou menos tóxico) da Jathropha curcas.

=> Porque o BOLETIN DO BIODIESEL até hoje não publicou uma reportagem completa sobre o assunto?

Nós estamos acostumados receber diversas dúvidas por e-mail, mas para esse leitor acho que o assunto não chegou através de nosso site. Por isso minha resposta foi:

Olá,

Fomos nós que publicamos as informações sobre a proibição do plantio quase dois meses atrás:
Plantio de pinhão manso é proibido no Brasil

Também analisamos as conseqüências dessa proibição:
[Análise] O futuro do pinhão manso em xeque

Levamos a Brasília o problema:
Pinhão Manso – A Surpresa dos Senadores

Apresentamos possíveis soluções:
A proibição do pinhão manso e as possíveis soluções

Inclusive fizemos piada sobre o assunto:
[Charge] Pinhão manso no confessionário

E no último dia 17, em primeira mão, divulgamos que a planta estava em vias de ser liberada:
Pinhão-manso pode ser liberado nos próximos dias

Acho que foi suficiente. o que vocês acham?

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* Maria Isabel cuida do atendimento aos leitores

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3 Comentários em “Dúvidas sobre a proibição do Pinhão manso”

  1. Christoph Weissmann disse:
    23 de novembro de 2007 às 20:11

    Senhores!
    Li esta semana em um jornal (Valor Economico)um report sobre POMGAMIA.
    Aparentemente se trata de uma semente cultivada, ou simplesmente existente na India e usada pela população como meio de extração de óleo para iluminação doméstica.

    Como é esta semente?
    Como é a árvore ou planta?
    Poderia ser cultivada no Brasil que tem clima muito parecido com o da India?
    Qual o rendimento e facilidade de extração do óleo das sementes?
    Existe algum estudo que comptibiliza ou “desrecomenda” a plantação de árvores preservação ou reposição de matas que foram devastadas?

  2. Marinho disse:
    5 de janeiro de 2008 às 14:52

    Não tenho certeza destes dados técnicos , mas me parece que o oleo de pinhão manso só solidifica , ou seja passa a ser gordura a -10°C . Isto se for verdade é um potencial oleo estrategico . O exercito americano se locomove com biodiesel , porem modificado cientificamente para operar a baixas temperaturas . Porque o pinhão manso é proibido seu cultivo no Brasil ???

  3. Marcel Ananias disse:
    20 de novembro de 2008 às 18:07

    Prezados Leitores

    Cultivo pinhao manso en 250 ha, gostaria de alertar todos pra Não plantarem esse planta. no momento

    – Sobre produçao todos os dados estao errados..
    – Sobre adaptaçao en solos menos ferteis mentira
    ( falavam ate en plantio no deserto imagina)
    -sofre ataque de inumeras pragas e doenças,
    – Inclusive ate ratos rss
    – Extremamnte exigente quanto adubaçao

    Sendo uma cultura extremamente tecnica com os pequenos produtores vao sobreviver???? falo atraves de minhas experiencas, meu platio entra no 3 ano.. sem nenhuma expectativa de produçcao , se depende-se disso pra viver estava morto ja rssss

    Ainda vem gente falando en R$350,00 a ton. ( é uns brincalhão)

    Essa cultura so esta servindo pra especulaçao internacional e assedio imobiliario,, querem comprar as terras e preco de xuxu,, e colocar os probres coitadas pra trabalhar

    Mas se nao investimentos e tecnicas e genetica a tempo esse plantios inicias so vao servir pra comer, alias nao coman o pinhao eh…

    desafio qualquer tecnico ou vendedor de semente a mostrar um projeto sustentavel no Brasil ou fora dele com pinhao

    a quem possa interessar

    Marcelo Ananias
    [email protected]

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