A estrutura física, industrial e comercial da Agrenco está sendo disputada. São três grandes grupos de olho na empresa: Dreyfus, Noble e Glencore. A Dreyfus opera no agronegócio através da Coinbra, sua subsidiária. A Noble, sul-coreana, quer maior participação no agronegócio brasileiro. E a Glencore, que vendeu seus ativos do agronegócio em 1997 para a ADM, agora comprou a Sperafico e está vendo na Agrenco uma boa oportunidade para aumentar sua participação no mercado brasileiro.
Todas as propostas apresentadas até agora para assumir o controle da Agrenco são de grandes grupos transnacionais. A concretização do negócio com qualquer um deles proporcionará a entrada de mais uma empresa de peso no setor de biodiesel.
A Dreyfus opera uma usina de biodiesel na Argentina com capacidade para 300 mil toneladas anuais e a Glencore, em parceria com o grupo Vicentin, tem uma usina com capacidade para 200 mil toneladas anuais de biodiesel. A Noble opera no Brasil há vinte anos com financiamentos e comércio no setor agrícola, principalmente exportação de soja e café, além de ser sócia de uma mineradora e estar construindo um terminal no porto de Santos.
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Os leilões de agosto
Os estoques de biodiesel