Shell leva biodiesel ao GP Brasil de F-1
A Shell vai abastecer com biodiesel os geradores de energia elétrica do Autódromo de Interlagos e veículos de serviço movidos a diesel que serão usados no GP do Brasil de Fórmula 1 deste ano. Todos os veículos de serviço utilizados pela organização da prova e, principalmente, o gerador responsável em suprir de energia elétrica os boxes serão abastecidos com o biodiesel Shell.
O volume de abastecimento com biodiesel no circuito de Interlagos pode chegar a 70 mil litros. O biodiesel fornecido pela companhia é o B2, uma mistura composta por 98% de diesel e 2% de biodiesel puro produzido a partir de soja, mamona e outras matérias-primas. A iniciativa faz parte da política da empresa de investir em fontes renováveis de energia e, dessa forma, contribuir para o desenvolvimento energético sustentável do país.
Para Cristiano Borges, coordenador do Projeto Biodiesel da Shell Brasil, "a experiência inédita no GP do Brasil do biodiesel é muito positiva, principalmente em relação a fatores ambientais, como redução de CO2 e teor de enxofre, além de melhorar a performance, devido ao maior índice de cetano e lubricidade", explica.
Desde setembro de 2006, a empresa opera o biodiesel (B2) no País. Hoje o produto está em oito estados (BA, GO, MA, MG, PA, PE, SP e TO) e já representa 40% das vendas de diesel. A previsão é de que sejam comercializados 2,8 bilhões de litros de biodiesel (B2) até o fim deste ano.
