Mamona causa ceticismo e pinhão manso entusiasma
O plantio de mamona para a produção de biodiesel no semi-árido do Nordeste tem cunho social, mas não pode ser um programa desatrelado da realidade econômica. Por isso, ainda reina o ceticismo em relação ao sucesso desse plantio (para este ano, a previsão de produção varia de 30 mil a 60 mil toneladas de óleo, ou cerca de 130 mil toneladas da semente). Já em relação ao pinhão manso a expectativa é inversa: há um tremendo entusiasmo entre os especialistas, que começa também a empolgar potenciais produtores.
O pinhão manso tem um rendimento de 47% (para cada cem quilos de pinhão é possível se obter 47 litros de óleo) e não tem as restrições que o cultivo da mamona impõe. É possível se cercar pastos com o pinhão manso sem risco para o gado. Em certas condições, a mesma planta produz por 50 anos.
Em Barbacena (Minas Gerais) começou a funcionar em dezembro uma unidade de fabricação de biodiesel voltada para o aproveitamento do óleo de pinhão manso.
George Vidor, colunista O Globo
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