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[Análise] Energia que vem do lixo


BiodieselBR.com - 29 set 2008 - 13:35 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:07

Nas bancadas e nos laboratórios do mundo inteiro, já foi provado que se pode tirar diversos combustíveis líquidos ou gasosos de lixo urbano, restos de madeiras, de árvores, cascas e palhas de produtos agrícolas. O problema que existia era o alto custo em relação aos derivados do petróleo. Com a quintuplicação do preço do petróleo nos últimos 10 anos, essas novas fontes de energia ganharam viabilidade ou estão muito perto disso.

São os chamados biocombustíveis de segunda geração como o álcool celulósico e a gaseificação da biomassa. Já são mais de quarenta usinas de biocombustíveis de segunda geração em construção no mundo. Os Estados Unidos lideram a lista com mais de vinte usinas, seguido pela União Européia.

Esses países não possuem terra e clima apropriados ou disponíveis para a produção de cana ou grãos para serem transformados em biocombustíveis. Em compensação têm matérias-primas para a segunda geração, lixo orgânico e sobra de madeiras.

Quando produzidos em grandes quantidades essa nova geração substituirá em parte a demanda pelo álcool, com o álcool celulósico, e o biodiesel e a gasolina com a gaseificação da biomassa.

A redução dos gases do efeito estufa e a necessidade de se livrarem da dependência energética são os grandes propulsores dessa busca por combustíveis renováveis. Os países desenvolvidos deverão subsidiar essas alternativas se for possível produzir sem depender de matérias-primas estrangeiras.

A análise desta semana continua na página:
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