Foi um tanto precipitada a informação de que o Brasil havia batido um novo recorde de exportação de biodiesel. Na mais recente atualização dos dados oficiais da balança comercial do país, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) revisou – para baixo – os números referentes a junho.
Ao invés dos quase 35,3 mil m³ informados originalmente, as novas planilhas indicam que as exportações foram de 23,2 mil m³. Corte de mais de 12 mil m³. Apesar desse ajuste, o volume ainda é bom para os padrões brasileiros, com junho de 2025 ocupando a segunda posição no histórico.
As receitas geradas pelo mercado externo caíram cerca de US$ 14,1 milhões, indo para US$ 25 milhões.
Segundo o novo conjunto de dados, houve revisões de 3,25 mil m³ nas exportações para a Holanda e de 8,78 mil m³ para a Suíça. Esses cortes se devem a revisões nas exportações atribuídas à Prisma. Pelos dados anteriores, a empresa teria exportado um total de 19,3 mil m³ de biodiesel; agora o volume é de 7,30 mil m³.
Com isso, o faturamento da fabricante paulista passa a ser de US$ 8,57 milhões e não mais de US$ 22,3 milhões.
As exportações atribuídas à Be8 e à Inovatti seguem nos mesmos 15,9 mil m³ e 8 m³ informados anteriormente.
Negócios parados
Além da revisão de junho, também tivemos a divulgação dos números de julho.
Os embarques do mês passado, contudo, tiveram um volume irrisório de aproximadamente 60 litros. A carga teve como destino o Uruguai e rendeu US$ 192.
Por outro lado, o Brasil importou cerca de 5 m³ de biodiesel da França. O produto chegou pelo Porto de Santos ao custo de US$ 10 mil.
Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com{/viewonly}