Produção de óleo e gás da Petrobras cresce 8% no 2T
Com a entrada em operação de 14 novos poços produtores nas bacias de Campos e de Santos, a Petrobras viu sua produção de óleo e gás atingir uma média de 2.909 milhares de barris de óleo equivalente por dia (Mboed) no 2º trimestre (2T) de 2025. O volume representa um crescimento de 7,8% em relação ao mesmo período do ano passado e de 5% sobre o trimestre anterior.
Deste total, 2,39 milhões de boed foram extraídos do pré-sal. É um novo recorde para a área superando os 2,33 milhões de boed produzidos no 4T de 2023. O óleo do pré-sal também representou 72% do volume processado pela estatal.
A petroleira informou ter antecipado o início das operações do FPSO Alexandre de Gusmão. A plataforma passou a extrair petróleo do campo de Mero, na Bacia de Santos, no 24 de maio. A plataforma tem capacidade para produzir 180 mil barris de óleo por dia, além de comprimir e reinjetar 12 milhões de m³ de gás diários.
Também foram registrados aumentos na produção das plataformas Almirante Tamandaré, Maria Quitéria, Anita Garibaldi, Anna Nery e Marechal Duque de Caxias. Isso compensou as perdas geradas por um aumento no número de paradas e manutenções no trimestre.
Derivados
No downstream, a Petrobras reportou crescimento de 1% nas vendas de derivados em relação ao começo deste ano. As refinarias da Petrobras colocaram 1.730 milhares de barris por dia (mbpd) no mercado.
De diesel – derivado mais consumido do país – a produção foi de 680 mbpd. O volume é 2,4% maior do que no 1T de 2025. Contribuiu para isso o bom desempenho da Refinaria Henrique Lage (Revap) que registrou um novo recorde na produção de diesel S-10.
Também houve a entrada em operação da nova unidade de hidrotratamento de diesel da Refinaria de Paulínia (Replan) no final de maio o que deverá contribuir para o aumento de oferta do diesel com baixo teor de enxofre (S-10) para o mercado brasileiro e colaborar com o cronograma de saída do diesel S-500 e S-1.800 do mercado nacional.
Outro destaque do trimestre foi o abastecimento de um navio graneleiro da Vale com bunker contendo 24% de biodiesel (B24) em Singapura.
Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com
Com informações da Agência Petrobras
