CBios em circulação atendem 50% da meta do RenovaBio para 2024
Ao final de março, as distribuidoras de combustíveis deixaram de cumprir cerca de 12% da meta estipulada de compra de créditos de descarbonização (CBios) do RenovaBio para 2023, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Assim, além do objetivo de 2024, de 38,78 milhões de títulos, as partes obrigadas do programa também terão que retirar de circulação até o final deste ano o montante deixado para trás.
Especificamente na segunda quinzena de abril, 1,91 milhão de créditos foram aposentados – uma elevação expressiva, de 695,2%, em comparação com os 240,14 mil do mesmo período de 2023.
Contando desde o início do mês, 1,97 milhão de créditos foram retirados de circulação, ou 5,1% da meta estipulada para 2024.
{viewonly=registered,special}Ao final de março, as distribuidoras de combustíveis deixaram de cumprir cerca de 12% da meta estipulada de compra de créditos de descarbonização (CBios) do RenovaBio para 2023, de acordo com a Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).
Assim, além do objetivo de 2024, de 38,78 milhões de títulos, as partes obrigadas do programa também terão que retirar de circulação até o final deste ano o montante deixado para trás.
Especificamente na segunda quinzena de abril, 1,91 milhão de créditos foram aposentados – uma elevação expressiva, de 695,2%, em comparação com os 240,14 mil do mesmo período de 2023.
Contando desde o início do mês, 1,97 milhão de créditos foram retirados de circulação, ou 5,1% da meta estipulada para 2024.
Como a Bolsa de Valores Brasileira (B3), única entidade registradora do RenovaBio, não informa quem solicitou a aposentadoria dos créditos, é possível que uma parte deste volume seja referente a investidores que não têm compromissos com o programa.
Posse e emissões
No dia 2 de maio, a B3 iniciou a sessão com 19,42 milhões de CBios em circulação. Do total, 53,6%, ou 10,41 milhões de títulos, estavam em posse das usinas certificadas no programa.
Já as distribuidoras com metas a cumprir detinham 8,33 milhões de créditos, o equivalente a 42,9% do montante. Por fim, os 678,5 mil créditos restantes (3,5%) estavam com investidores sem metas.
Os CBios atualmente em circulação seriam suficientes para alcançar 50,1% da meta atual, de 38,78 milhões de créditos.
Considerando também os 2,3 milhões de CBios aposentados antecipadamente pelas distribuidoras, conforme informado pela ANP, o total passa a ser de 21,41 milhões de CBios, ou 61,1% do objetivo total.
Na segunda metade de abril, as usinas certificadas no programa emitiram 2,28 milhões de títulos. Em comparação com os 1,56 milhão de créditos disponibilizados no mesmo período do ano passado, houve uma alta de 46,9%.
Do início do mês até agora, os produtores já escrituraram 3,47 milhões de créditos. Considerando o acumulado do ano, por sua vez, foram escriturados 13,9 milhões de créditos.
De acordo com a ANP, 325 unidades estão com suas certificações do RenovaBio aprovadas atualmente. Destas, três fabricam biometano e outras 39, biodiesel.
Dentre as 283 usinas de etanol certificadas, 270 utilizam apenas a cana-de-açúcar como matéria-prima; cinco processam cana e milho; sete apenas milho; e uma produz biocombustível de primeira e de segunda geração de forma integrada.
Desde o início do programa até agora, 130,12 milhões de créditos já foram emitidos pelas usinas.
Leve baixa nos preços
Na segunda quinzena de abril, os preços dos CBios passaram por uma nova baixa. No período, o preço médio de negociação foi de R$ 96,98, retração de 2,2%.
Embora o valor esteja 7,4% abaixo da média de 2024, de R$ 104,7, ele ainda está 8,6% acima da média histórica do programa, de R$ 89,29.
Os números são resultados de cálculos realizados pelo NovaCana a partir dos dados da B3.
Entre 16 e 30 de abril, os CBios foram comercializados entre R$ 93 e R$ 100,30, sendo que o maior valor foi visto no dia 16, e o menor no dia 25. Desde o início do RenovaBio, os preços dos créditos variaram entre R$ 15 e R$ 209,05.
Ainda conforme a B3, 1,69 mil negociações foram registradas na quinzena, movimentando 2,94 milhões de créditos.
“Os números refletem todas as operações de compra e venda envolvidas em um ciclo de negociação. Assim, no caso de intermediações realizadas por corretoras ou outras instituições, primeiro é realizada uma operação de compra das quantidades e, depois, uma operação de venda para o investidor final”, explica a B3.
Giully Regina – BiodieselBR.com & NovaCana