Vibra faz acordo com Inpasa para parcerias envolvendo metanol verde
A Vibra Energia anunciou nesta quarta-feira, 10, a assinatura de um memorando de entendimentos com a Inpasa Agroindustrial para estudar parcerias na produção e venda de metanol verde. O foco será no combustível derivado de etanol para uso no transporte marítimo e na indústria.
Os estudos têm um prazo inicial de 180 dias e serão conduzidos por representantes a serem designados pelas partes.
O metanol verde, também conhecido como e-metanol, representa uma fonte de energia com baixa pegada de carbono, apresentando reduções significativas nas emissões de gases de efeito estufa (GEE) ao longo do ciclo de vida, se comparado aos combustíveis fósseis.
Além disso, sua utilização contribui para a diminuição das emissões de outros poluentes de material particulado.
Novo mercado para a Vibra
“Ao fomentar esse negócio, a Vibra e a Inpasa criam as raízes para a construção de uma cadeia industrial de metanol verde. É um novo segmento, necessário para que as empresas de transporte marítimo possam descarbonizar suas operações e oferecer a seus clientes serviços mais sustentáveis”, afirmou o CEO da Vibra, Ernesto Pousada, em comunicado.
A vice-presidente de energias renováveis e ESG da Vibra, Clarissa Sadock, afirmou que esse é um novo mercado para a distribuidora e que o metanol verde tem potencial para reduzir de forma significativa as emissões do transporte marítimo.
“O transporte marítimo é responsável por cerca de 3% das emissões de gases de efeito estufa e vem buscando alternativas mais verdes para se utilizar como combustível. Hoje, o combustível mais comum na navegação é o bunker e, quando a gente sai do bunker para o metanol verde, existe uma redução bastante importante, não só na emissão de CO2, mas também com outros gases como, por exemplo, o enxofre”, disse a executiva em rede social.
Ela ainda completa: “Pensando na Vibra, além de estar trazendo um produto sustentável para o nosso portfólio, a gente está também entrando num novo segmento de mercado em que a gente não atuava. Então, aumentamos assim o nosso leque de produtos para oferecer para os nossos clientes”.
EPBR
