Foram anunciados os vencedores do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia 2008, lançado em março último com o objetivo de incentivar a integração regional e a realização da pesquisa científica e tecnológica orientada para o Mercosul.
Estudantes, professores e pesquisadores - cujos trabalhos foram desenvolvidos na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Paraguai e Uruguai - receberão dia 20 de outubro, em Brasília, os prêmios principais nas categorias Iniciação Científica, Jovem Universitário, Jovem Pesquisador e Integração, que variam de US$ 2 mil a US$ 10 mil.
Lançado em 26 de março, em Buenos Aires, na Argentina, o Prêmio selecionou os melhores trabalhos sobre Biocombustível, elaborados por estudantes e pesquisadores da Argentina, Brasil, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela.
Ao todo, concorreram 267 trabalhos de estudantes de ensino médio (Categoria Iniciação Científica, até 21 anos, com orientação de professor), universitários (Jovem Universitário, até 28 anos, com orientação de professor) e graduados (Jovem Pesquisador, até 35 anos), além de equipes de pesquisadores graduados de pelo menos dois dos países listados (Integração, sem limite de idade).
Os trabalhos vencedores apresentaram experimentos sobre o uso do óleo de copaíba misturado com etanol de abacaxi (Iniciação Científica); a compatibilidade entre biodiesel brasileiro de mamona e borracha utilizada na indústria automobilística (Jovem Universitário); a produção de bio-óleo a partir do craqueamento térmico de gorduras residuais (Jovem Pesquisador); e a produção de biohidrogênio a partir de águas residuais para uso como fonte alternativa de energia (Integração). Outros trabalhos foram agraciados com menções honrosas nas mesmas categorias.
A cerimônia de entrega do Prêmio Mercosul de Ciência e Tecnologia integrará a abertura da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, em Brasília.
O Prêmio é promovido pela Reunião Especializada em Ciência e Tecnologia do Mercosul (RECyT), tem patrocínio do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) e da Petrobrás e apoio da Unesco, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCT) e do Movimento Brasil Competitivo (MBC).