O cultivo de mamona de Alagoas ocupa 1,5 mil hectares de terra em 14 municípios da região Agreste do Estado. No total há 600 produtores alagoanos engajados no Programa de Biodiesel do Estado, que juntos atingiram um volume de 600 toneladas este ano. Contudo, a produção - considerada pequena - tem adiado a introdução do óleo de mamona fabricado aqui na produção nacional de biocombustíveis.
Atualmente, toda matéria-prima tem sido direcionada para a Indústria Química Pratense, localizada em Atalaia, que extrai o óleo e confecciona a “torta de mamona”, comercializada para fabricantes de produtos químicos agrícolas sediados em Minas Gerais e São Paulo.
“Foi a saída que encontramos para viabilizar a produção dos agricultores familiares de Alagoas que apostaram na mamona. Nosso volume de produção ainda é pequeno e não viabiliza as operações da Oleal (empresa privada que pertence ao Grupo Bananeira, de Arapiraca) que continua desativada”, afirma Antônio Fidelis, consultor do Sebrae no Programa de Biodiesel do Estado.
Patrycia Monteiro