Biodiesel

Quando se fala em energia mais limpa e que cause menos danos ao meio ambiente, o biodiesel é sempre abordado como a melhor opção na atualidade. Por ser tema de estudos em todo o mundo, inclusive no Brasil, professores do Curso de Engenharia de Alimentos da UFMA, campus de Imperatriz, realizam pesquisas para ampliar a aplicação deste combustível, especialmente em regiões mais frias, utilizando recursos típicos do lugar, como babaçu e soja.

A pesquisa sobre biodiesel no campus de Imperatriz começou recentemente com a chegada da professora Marta Célia Dantas Silva. A professora já desenvolvia a pesquisa na área, com a aprovação de projetos no CNPq, desenvolvidos no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão (Campus do Bacanga), em parceria com as Universidades Federais da Paraíba e do Maranhão. O interesse de outros professores do Campus favoreceu a formação de um grupo de pesquisa nesta área.

Segundo Marta, um dos objetivos da pesquisa é evitar o congelamento do biodiesel em baixas temperaturas. Atualmente, os biocombustíveis apresentam essa característica, o que prejudica a aplicação desta fonte energética.

A atividade envolve parcerias com o Núcleo de Biodiesel do Campus do Bacanga e outras universidades, como a Unicamp e a Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Foram solicitadas bolsas à Fundação de Amparo à Pesquisa e ao Desenvolvimento Tecnológico do Maranhão (Fapema) para incluir os discentes nesta pesquisa.

Ainda não há previsão para que a pesquisa seja concluída, porém os resultados são promissores e muitos estudos estão sendo feitos para a produção deste biodiesel. O professor Adenilson Oliveira dos Santos, integrante da pesquisa, afirma que o biodiesel produzido futuramente será uma mistura de óleos vegetais. “Não vai ser só um biodiesel de soja ou de babaçu. Acreditamos que vai ser uma mistura de vários tipos de biodiesel, e que cada localidade vai produzir um biodiesel que é favorável à sua região”, garante.

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