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Pesquisa

Embrapa lança árvores do conhecimento de espécies energéticas


BiodieselBR.com - 30 nov 2012 - 12:14 - Última atualização em: 29 nov -1 - 20:53
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A Embrapa lançou nessa última terça-feira (27) três novas “Árvores do Conhecimento” de grande interesse para o segmento de biocombustíveis. Duas delas lidam diretamente com culturas oleaginosas com potencial para a fabricação de biodiesel – a mamona e o gergelim – e a última trata da cadeia produtiva de agroenergia.

Elaboradas pela Agência de Informação Embrapa, as árvores energéticas são documentos temáticos online que buscam sintetizar e organizar todos os conhecimentos validados sobre cadeias agropecuárias (lavouras ou criações) ou sistemas agroindustriais específicos. As informações que formam cada árvore são cuidadosamente compiladas a partir dos resultados de pesquisas desenvolvidas pelas unidades da Embrapa e outras instituições.

As informações são apresentadas tanto na forma de hipertexto (como um website convencional) como num formato gráfico na qual são apresentados primeiro os níveis mais genéricos de conhecimento que vão, então, se ramificando em assuntos mais específicos – daí o termo “árvore”. Navegando pela árvore, os interessados podem acessar informações variadas sobre os diferentes elos das cadeias produtivas de diversos produtos agrícolas (lavouras ou criações) ou de sistemas agroindustriais. A plataforma também oferece ferramentas de busca para acelerar a descoberta de temas mais pontuais.

Até o momento, já foram lançadas 41 árvores do conhecimento.

Agroenergia
Mais complexo dos três lançamentos feitos essa semana, a Árvore do Conhecimento Agroenergia, reúne informações sobre as formas de obtenção de energia proveniente de fontes agrícolas. Ela está organizada em quatro grandes temas: etanol, biodiesel, florestas e resíduos agropecuários. 

O gergelim (Sesamum indicum L.) é uma das oleaginosas conhecidas mais antigas, sendo tradicionalmente plantadas na Região Nordeste para consumo local. Embora seu óleo possa ser usado pela indústria do biodiesel, a produção atual atende principalmente o segmento de óleos comestíveis e alimentos in natura.

Já a mamona (Ricinus communis L.) é uma oleaginosa altamente versátil que se dá bem nas condições climáticas da Região Nordeste e cujo óleo tem ampla gama de usos industriais. Embora a cultura tenha sido a estrela na época do lançamento do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel (PNPN) em 2005, a produção nunca chegou a atingir um volume significante.

As Árvores do Conhecimento podem ser acessadas livremente no site da Agência de Informação Embrapa.

Fábio Rodrigues – BiodieselBR.com
Com informações Assessoria Embrapa