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Alemanha

Alemanha quer proibir carros a combustão até 2030


Quatro Rodas - 20 jun 2016 - 16:20

A Europa está disposta mesmo a reduzir o índice de emissões de dióxido de carbono. Prova disso é o recente anúncio de que Paris (França) banirá de suas ruas carros com mais de 19 anos. Agora, segundo a publicação Autocar, a Alemanha é outra a tomar medidas efetivas para reduzir as emissões produzidas pelos veículos automotores, pois quer proibir carros a combustão no país até 2030.

O precursor dessa iniciativa é o Vice-Ministro da Economia Rainer Baake, que disse que os carros novos terão de ser livre de emissões para o país atingir a meta de redução de gás carbono de pelo menos 80% até 2050. Ainda segundo Baake, não houve na Alemanha redução de emissões de CO2 na área de transportes desde 1990.

A quantidade de carros “verdes” na Alemanha ainda é relativamente baixa, apenas 130.000 híbridos e 25.000 elétricos, contra 14,5 milhões de veículos a diesel no país.

Casos como o do “dieselgate”, que revelou inconsistências em grande escala no aspecto de emissões, mostram que a poluição liberada por modelos diesel pode ser maior do que os números oficialmente estimados.

Para tentar reverter esse quadro, o governo alemão dará incentivo para compra de veículos elétricos através de subsídios. Com isso, o governo espera ter meio milhão de veículos livre de emissões até 2020, enquanto que, para 2030, é esperado que o número de elétricos e híbridos suba para 6 milhões no país.

Com as regras cada vez mais exigentes, as montadoras alemãs já estão se mexendo para atender as medidas impostas. Como exemplo há a BMW, com o elétrico i3 e o esportivo híbrido i8, sendo que a marca bávara está desenvolvendo uma versão totalmente elétrica do último.

Já a Mercedes-Benz anunciou um carro movido a hidrogênio com autonomia de até 498 quilômetros que será produzido no ano que vem. A Volkswagen, após o escândalo do “dieselgate”, passará a investir cada vez mais em veículos verdes e projeta vender entre dois e três milhões de carros 100% elétricos em 2025.