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ExxonMobil lança programa de biocombustíveis


ExxonMobil - 14 jul 2009 - 06:17 - Última atualização em: 09 nov 2011 - 19:09

A ExxonMobil Corporation anunciou hoje uma aliança com a Synthetic Genomics Inc. (SGI), uma das principais empresas do setor de biotecnologia, para pesquisar e desenvolver biocombustíveis de última geração de algas fotossintéticas.

“Este investimento segue-se a vários anos de planejamento e estudos e é um acréscimo importante às contínuas iniciativas da ExxonMobil para desenvolver tecnologias revolucionárias que ajudem a enfrentar os desafios energéticos do mundo”, disse Emil Jacobs, vice-presidente de pesquisa e desenvolvimento da ExxonMobil Research and Engineering Company.

“Atender às crescentes demandas energéticas do mundo vai exigir uma grande variedade de tecnologias e fontes energéticas. Acreditamos que o biocombustível produzido de algas pode ser uma parte significativa da solução para o futuro, se os nossos esforços resultarem em um combustível para transporte economicamente viável e com baixa emissão de carbono líquida.“

A ExxonMobil Research and Engineering Company firmou uma aliança de pesquisa e desenvolvimento com a SGI, empresa de capital fechado com foco no desenvolvimento de soluções genômicas fundada pelo pioneiro dos estudos do genoma, J. Craig Venter, para desenvolver, a de algas fotossintéticas, biocombustíveis compatíveis com os combustíveis a diesel e gasolina de hoje.

Com esse programa, a ExxonMobil espera gastar mais de US$ 600 milhões – que incluem cerca de US$ 300 milhões em custos internos e potencialmente mais de US$ 300 milhões para a SGI – se os marcos de pesquisa e desenvolvimento forem atingidos com sucesso.

“Embora ainda haja trabalho importante e anos de pesquisa e desenvolvimento pela frente, se derem certo, os combustíveis a base de algas podem ajudar a atender à crescente demanda por combustível de transporte e, ao mesmo tempo, reduzir as emissões dos gases do efeito estufa”, disse Michael Dolan, vice-presidente sênior da ExxonMobil. “O nosso novo programa de biocombustíveis de algas complementa os esforços contínuos da ExxonMobil para reduzir as emissões das nossas operações e dos consumidores dos nossos produtos, por meio de melhorias de eficiência e importantes descobertas tecnológicas.”

Nos últimos cinco anos, a ExxonMobil investiu mais de US$ 1,5 bilhão em atividades que melhoram a eficiência energética e reduzem as emissões dos gases do efeito estufa. Entre essas iniciativas incluem-se tecnologias para melhorar a eficiência automobilística, como revestimentos de pneus que mantêm os pneus cheios por mais tempo, óleo de motor avançado para promover a economia de combustível e plásticos automotivos leves. A empresa também está desenvolvendo pesquisas sobre maior eficiência de motores, desenvolveu uma película separadora mais eficiente para baterias de lítio para carros elétricos híbridos e patrocina pesquisa de vanguarda sobre formas de melhoria da energia solar, de biocombustíveis e de captura e armazenagem de carbono.

“O verdadeiro desafio para a criação de um biocombustível de última geração viável está na capacidade de produzi-lo em grandes volumes, o que vai exigir avanços significativos tanto em ciência quanto em engenharia", disse Venter, diretor executivo da SGI. “A aliança entre a SGI e a ExxonMobil reunirá capacidades complementares e o conhecimento especializado das duas empresas para desenvolver soluções inovadoras que podem levar à produção em larga escala de biocombustível de algas.”

Conhecimentos especializados de ciência e engenharia serão utilizados em todo o programa, desde o desenvolvimento de sistemas para aumentar a escala de produção de algas até a fabricação de combustíveis acabados.

Jacobs acrescentou: “Depois de um volume considerável de estudos, concluímos que as vantagens e os benefícios potenciais do biocombustível de algas podem ser significativos. Entre outras vantagens, a luz solar e o dióxido de carbono imediatamente disponíveis usados para cultivar algas fotossintéticas podem oferecer benefícios de redução dos gases de efeito estufa. O cultivo de algas não se baseia em água doce e terra cultivável utilizadas para a produção de alimentos. Por fim, as algas têm o potencial de produzir grandes volumes de óleos que podem ser processados em refinarias já existentes, para fabricar combustíveis compatíveis com a tecnologia e a infraestrutura de transporte já existentes”.