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Negócio

Para Sindicom, biodiesel ajuda a diluir alta do diesel


UOL - 06 mar 2013 - 12:44 - Última atualização em: 29 nov -1 - 20:53
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Segundo avaliação do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Combustíveis e Lubrificantes (Sindicom), o reajuste do preço do diesel de 5%, anunciado ontem a noite pela Petrobras não deverá ser integralmente repassado para as bombas. A alta, no entanto, deverá ser sentida pela economia brasileira.

"Os preços são livres, mas estimamos que o repasse seja inferior a 5%", afirmou o presidente do Sindicom, Alisio Vaz, em entrevista concedida à agência de notícias Reuters na manhã de hoje acrescentando que o aumento – o quatro desde junho do ano passado – pegou o mercado de surpresa. Segundo ele, o repasse imediato será menor por causa da adição de 5% de biodiesel ao diesel mineral o que contribui para diluir o reajuste. Além disso, existem as margens dos postos e das distribuidoras que também poderão interferem no preço final do produto.

O executivo do Sindicom, no entanto, prefere não fazer projeções de quanto seria o reajuste nos postos. "Isso (eventual projeção de alta) pode ser visto como uma indução, só digo que o reflexo é inferior ao índice na refinaria", afirmou.

Impacto
Como o diesel é o combustível mais usado do pais – respondendo por 43% do consumo total de combustíveis no ano passado –, deverá resultar em elevação de custos para a economia como um todo, já que é usado no transporte rodoviário de cargas e em vários outros setores.

O impacto deverá ser especialmente sentido pelo agronegócio que está no meio da colheita de uma das maiores safras de grãos da história do país. O setor utiliza diesel em praticamente todas as etapas de seu processo produtiva, da preparação do solo até o transporte da mercadoria.

O mercado financeiro reagiu ao novo reajuste e, no início do pregão da Bovespa desta quarta-feira (6), os papéis da Petrobras dispararam.

Com adaptação BiodieselBR.com{/viewonly}