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Bioquerosene

Governo de PE assina memorando que cria Plataforma do BioQAV


Cenário MT - 07 ago 2015 - 15:13
BioQAVPernambuco 070815
O governador do Estado de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), assinou, nesta terça-feira (04), um memorando de entendimento para a criação da Plataforma Pernambucana de Bioquerosene. O empreendimento, que envolverá 25 parceiros do Governo, entre entidades das iniciativas pública e privada, pretende produzir combustível limpo para a aviação civil.

A assinatura aconteceu durante o evento Pernambuco no Clima, que contou com a presença do prefeito do Recife, Geraldo Júlio e do Secretário do Meio Ambiente, Sérgio Xavier.

Os representantes da Ubrabio, GOL e Curcas Diesel participaram do painel sobre o Programa Noronha Carbono Neutro e apresentaram as contribuições que a indústria pode propor para a descarbonização da Ilha de Fernando de Noronha usando o bioquerosene.

“A Plataforma Pernambucana será estruturada nos mesmos moldes da Plataforma Mineira de Bioquerosene. Essas iniciativas regionais podem servir de modelo para outros estados e integram uma plataforma brasileira”, explica o diretor de Biocombustíveis de Aviação da Ubrabio, Pedro Scorza.

Em tramitação no Congresso Nacional, o PLS 506/2013 do ex-senador Eduardo Braga, atual ministro de Minas e Energia, cria o Programa Nacional de Bioquerosene, para incentivar a pesquisa e produção de energia à base de biomassas voltadas para a sustentabilidade da aviação brasileira.

Segundo Scorza, que também é assessor técnico para combustível renováveis da GOL Linhas Aéreas, a estratégia montada no Brasil para desenvolvimento do setor de bioquerosene, além de estar adequada ao propósito de estabelecer uma cadeia de valor, é muito similar às estratégias que estão sendo adotadas na Europa e EUA, respeitando as particularidades locais de cada região.

De acordo com a Associação Internacional de Transporte Aéreo (IATA, sigla em inglês) – que engloba 230 companhias e 93% de todo o tráfego aéreo mundial –, as metas para redução de emissão de poluentes concentram-se na melhoria da eficiência energética, estabilização das emissões de carbono, e redução das emissões em 50% até 2050, com base nos índices de 2005.