Biomassa: Pesquisas Agrônomicas e Industriais
Linhas de pesquisa
Definidas as prioridades de cada cadeira produtiva, propõe-se uma seqüência de eventos de pesquisa, concentrados, porém não restritos, nas seguintes ações:
Florestas energéticas
Tecnologia silvícola
a. Estabelecimento da dinâmica dos sistemas de produção de energia de biomassa;
b. Estabelecimento de parâmetros silviculturais (espaçamento, adubação, rotação, etc.) que maximizem a produção da biomassa florestal de forma sustentável;
c. Definição de sistemas de usos múltiplos adaptados a pequenos produtores florestais;
d. Desenvolvimento de tecnologias para implantação e manejo de florestas energéticas em áreas marginais para a agricultura e em áreas degradadas por mau uso agrícola;
e. Desenvolvimento de novas práticas de manejo e esquemas de colheita especifico para geração de biomassa para energia;
f. Identificação e seleção de espécies florestais alternativas ao eucalipto com adequado poder calorífico, para a produção de biomassa florestal em diferentes regiões brasileiras, incluindo espécies de bambu;
g. Desenvolvimento de arranjos agroflorestais adaptados à pequena propriedade rural;
h. Identificação de alternativas de produção de biomassa florestal proveniente de atividades não madeireiras;
i. Melhoria das técnicas de colheita, transporte e armazenamento de biomassa;
j. Desenvolvimento de modelos de planejamento integrado, incluindo as diversas fontes de energia, tecnologias para uso eficiente, meio ambiente, etc;
k. Desenvolvimento de modelos e ferramentas de análise da viabilidade técnico-econômica e do potencial de mercado das fontes alternativas;
l. Uso prático da tecnologia de sistema de informação geográfica ao planejamento do uso de energia de biomassa florestal.
Tecnologia industrial
a. Desenvolvimento de estudos da gaseificação de biomassa;
b. Desenvolvimento de processos mais eficientes para uso de madeira como energético no setor residencial;
c. Desenvolvimento de tecnologias para a recuperação dos produtos gasosos condensáveis na carbonização da madeira;
d. Viabilização do uso de combustíveis complementares para tecnologias já comerciais (co-geração, queima direta no setor de papel e celulose);
e. Desenvolvimento de tecnologias para resolver problemas de baixa eficiência de processos de geração de energia a partir de biomassa florestal;
f. Estabelecimento de protocolos, certificação e padrões técnicos para tecnologias de suprimento e uso de energia a partir da biomassa florestal;
g. Melhorar a eficiência dos processos de geração de energia de biomassa florestal (lenha, carvão, resíduos da exploração; resíduos das indústrias de transformação) para geração de energia para setores industriais de pequena e média escala;
h. Desenvolvimento de estudos sobre qualidade do carvão vegetal para uso em altos fornos dando ênfase aos estudos sobre finos de carvão;
i. Desenvolvimento de tecnologias para a recuperação e préprocessamento de resíduos oriundos de atividades do setor de base florestal e da industrialização de dendê;
j. Desenvolvimento de tecnologias relacionadas a gaseificação e conversão lignocelulósica à etanol;
k. Desenvolvimento de processos de pirólise de biomassa para produção de bio-óleo;
l. Desenvolvimento de tecnologias limpas e eficientes de combustão a carvão, tais como leito fluidizado, leito fluidizado pressurizado e gaseificação;
m. Geração de tecnologias de combustão avançada e mista;