Cedo ou tarde elas vieram: as esmagadoras de soja

// 10 fevereiro 2011 // Matéria-prima, Usinas

O principal produto das esmagadoras

O principal produto das esmagadoras

A primeira esmagadora de soja a produzir biodiesel foi a Granol no ano de 2006. De lá para cá as principais e maiores esmagadoras de soja tanto nacionais como multinacionais entraram na produção de biodiesel ou estão prestes a entrar.

Em 2007 a Caramuru, Oleoplan e ADM passaram a produzir. Em 2010 entraram a Olfar e Camera. Para 2011 está prevista a entrada em produção da usina da empresa Bianchini no Rio Grande do Sul, a Brejeiro em São Paulo e da Cargill no Mato Grosso do Sul. Em 2011 serão nove esmagadoras com 10 usinas grandes e uma média.

Sem contar com a BSBios que fez o caminho inverso. Iniciou com uma usina de biodiesel comprando óleo no mercado e inaugurará no primeiro semestre de deste ano sua esmagadora e a Agrenco com duas usinas, mas ainda sem data para operar.

Das grandes multinacionais, apenas a Bungue e Louis Dreyfus não tem usinas de biodiesel no Brasil. A primeira, no entanto, já iniciou conversas com o governo estadual e municipal para tirar do papel um projeto de usina integrada a unidade de esmagamento em Nova Mutum (MT).

Uma a uma, ano após ano as esmagadoras passaram a produzir biodiesel e hoje se destacam no cenário nacional. O biodiesel não é e nunca será o principal subproduto da soja, mas é um subproduto muito interessante. Primeiro pelo volume que é vendido, segundo pela entrega ser a granel, diferente do óleo de cozinha que precisa ser envasado em garrafas de 900 ml. Por último, a venda de biodiesel hoje está concentrada em apenas um comprador, diferente do óleo de cozinha que tem uma venda picada em milhares de pontos de venda.

Univaldo Vedana

Catálogo do biodiesel 2010



Sem comentários em “Cedo ou tarde elas vieram: as esmagadoras de soja”

  1. Esmeralda disse:

    Parabéns pelo artigo,adorei!

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